Senadores se dividem sobre aumento do salário mínimo para R$1.100

Já está em vigor o novo salário mínimo. A partir de agora, esse valor é de R$1.100. É portanto um valor mais alto do que o Governo vinha prometendo antes. Mas é um valor sem o aumento real dos anos anteriores. Senadores comentaram essa mudança.

De um lado, alguns senadores elogiaram o governo. Eles, que são notadamente da base governista, argumentaram que o presidente Jair Bolsonaro conseguiu um valor alto mesmo com a situação econômica ruim do país.

Do outro lado, alguns senadores criticaram duramente esse aumento. Eles argumentaram que o aumento não foi real e que as pessoas não sentirão mudança alguma porque o valor dos alimentos irá crescer muito nos próximos 12 meses.

A senadora Zenaide Maria, do Pros do Rio Grande do Norte, comentou o aumento. “Na prática, significa que o trabalhador chegará ao mercado e verá que o arroz, o feijão, o óleo, a carne, o leite e seus derivados aumentaram mais de 10%, enquanto o salário somente 5,2%”, disse ela.

Já o senador Elmano Ferrer, do PP do Piauí, ficou do lado do Governo. “O aumento é de 5,26%, portanto acima da inflação projetada para 2020 (4,11%). Na prática, a maioria dos brasileiros vai ter ganho real de salário em 2021. Uma boa notícia para começar o ano”, disse ele.

Aumento do salário

Não é verdade que aconteceu um aumento real do salário mínimo. Mas a tendência é que as pessoas continuem conseguindo comprar o que compravam até o final de 2020. Isso porque a função desse aumento de agora foi justamente repor perdas.

Assim, a tendência é que o trabalhador não sinta nem uma piora nem uma melhora de situação nos próximos dias. Vale lembrar que alguns estados possuem um piso salarial próprio. Esses estados seguem uma lógica própria para os salários.