Senadora é alvo de ação da PF que apura fraudes em licitações

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (24) uma operação que tem como intuito apurar supostas fraudes ocorridas em licitações da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) entre 2015 e 2018. De acordo com informações do canal “CNN Brasil”, dentro os alvos da operação estão endereços ligados a assessores da senadora pelo Espírito Santo Rose de Freitas (MDB).

Ainda conforme o canal, ao todo, a corporação cumpriu oito mandados de busca e apreensão na ação, que configura a segunda fase da Operação Corsários, que foi deflagrada inicialmente em maio de 2021, quando policiais fizeram buscas na casa da senadora, que afirmou na tarde desta terça que, em sua visão, a operação começou por uma “denúncia política”.

“Enxergo como uma denúncia política. Objetivo era beneficiar a candidatura das pessoas que estão aí. […] Não tem nenhum processo. Estou aguardando eles apurarem”, disse Rose de Freitas em entrevista à “CNN Brasil”. Essas investigações que tem como alvo a parlamentar começaram depois que denúncias afirmaram que servidores da Codesa teriam cobrado propina em contrato de locação de veículos.

A senadora afirmou na tarde desta terça que, em sua visão, a operação começou por uma “denúncia política”. (Foto: reprodução)

Segundo a Polícia Federal, uma auditoria que foi feita pela própria Codesa constatou que os desvios somaram de cerca de R$ 9 milhões. Isso, em dois contratos investigados. Nesta terça, a corporação publicou uma nota afirmando que “as apurações revelaram a existência de organização criminosa infiltrada na empresa pública, por meio da indicação de pessoas de confiança do grupo para postos chaves, permitindo, dessa forma, a interferência nos certames”.

A ação, além de ter sido deflagrada no Espírito Santo, também foi registrada no Distrito Federal e em São Paulo. Essa segunda fase da operação foi autorizada por Kassio Nunes Marques, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), “em razão do envolvimento de autoridade com foro por prerrogativa de função”. Hoje, dentre os delitos investigados estão: peculato, crimes licitatórios, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Leia também: Alexandre de Moraes remarca para fevereiro depoimento de Anderson Torres

Alisson Ficher

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