Seguradoras desembolsam R$ 4,6 bilhões em indenizações por Covid-19

A pandemia da Covid-19 já vitimou quase 600 mil pessoas apenas no Brasil. A decretação da crise sanitária ocorreu em março do ano passado, e os números de casos e mortes pelo novo coronavírus continuam expressivos em todo o mundo. Isso explica o montante desembolsado por seguradoras em indenizações relacionadas à Covid-19.

De acordo com a Federação Nacional de Vida e Previdência (FenaPrevi), as seguradoras desembolsaram R$ 4,6 bilhões em sinistros decorrentes da Covid-19 entre abril de 2020 e agosto de 2021. Inclusive, a maior parte desse valor se refere a 2021. De janeiro a agosto deste ano, as companhias pagaram R$ 3,5 bilhões em indenizações às famílias das vítimas da Covid-19.

Em resumo, houve 122.362 sinistros relacionados à Covid-19 entre abril do ano passado e agosto deste ano. Desse montante, 30.896 ocorrências se referem a 2020, enquanto o número de acionamento das apólices pelos beneficiários das vítimas do novo coronavírus já chegam a 91.466. E estes dados se referem aos casos acumulados até agosto.

Veja mais detalhes do levantamento da FenaPrevi

A pesquisa destacou o expressivo crescimento dos pagamentos relacionados a planos de risco, em geral. A saber estes planos incluem seguros de vida individual e coletivo, prestamista, acidentes pessoais, doenças graves/terminais, funeral, viagem, educacional e outros. A saber, as indenizações destes segmentos totalizaram R$ 1,768 bilhão, nível 57,2% maior que o registrado em julho de 2020.

De acordo com a FenaPrevi, os planos de risco pagaram R$ 11,179 bilhões em sinistros apenas entre janeiro de julho deste ano. Isso corresponde a um salto de 73,6% no comparativo anual. Por sua vez, o mercado de previdência privada aberta totalizou R$ 21,3 bilhões em captação líquida no período, alta de 16,1%.

Por fim, as contribuições em julho chegaram a R$ 12,9 bilhões, contra R$ 8 bi em retiradas. Na comparação com o mesmo mês de 2020, a captação bruta caiu 1,5%, enquanto os resgates cresceram 27,3%. Assim, a captação líquida no mês chegou a R$ 4,9 bihões, queda de 28% em um ano. Já o mercado acumulou reservas R$ 1,04 trilhão no mês.

Leia Mais: Gastos do consumidor dos EUA aceleram em agosto e superam projeções

Ruan Samarone

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