Uma matéria publicada pelo jornal “Filha de S. Paulo” revelou nesta quinta-feira (11) que o Ministério da Saúde usou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina. De acordo com as informações, os remédios foram produzidos com o uso de recursos públicos emergenciais destinados a ações contra a pandemia de Covid-19.
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Segundo a reportagem, o jornal teve acesso a documentos da pasta com datas de 29 de junho a 6 de outubro. Nesses papeis, é possível constatar que a fundação foi usada para a produção de cloroquina e também de fosfato de oseltamivir (Tamiflu).
De acordo com as informações, os medicamentos foram destinados a pacientes com Covid-19. Nesse sentido, vale lembrar que a cloroquina é um dos remédios que fazem parte do que o governo chama de “Kit Covid-19”. Todavia, especialistas dizem que o medicamento não possui nenhuma eficácia comprovada contra o vírus.
Ainda segundo a Folha, foram gastos R$ 70,4 milhões com a produção dos dois medicamentos. Ao jornal, a Fiocruz explicou que Farmanguinhos, o instituto responsável pela produção de medicamentos, produziu cloroquina para atender ao programa nacional de prevenção e controle da malária, doença que é tratada com o medicamento em questão.
Em nota, o Ministério da Saúde relatou que a aquisição da cloroquina não foi concretizada. Sendo assim. De acordo com a pasta, a produção do medicamento deve ser explicada pela Fiocruz. Além disso, o órgão também explicou que o Tamiflu não é para Covid-19, mas para influenza.
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