O fundista brasileiro Daniel Santos, segundo colocado na Corrida Internacional da São Silvestre nesta última sexta-feira (31), sonha alto e já pensa com os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Isso porque em um período de amplo domínio de corredores africanos na prova mais tradicional do atletismo brasileiro, ele deu trabalho.
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Afinal de contas, ficou atrás apenas do etíope Belay Bezabh, que venceu a prova.E foi uma disputa apertada, onde o brasileiro manteve perseguição por boa parte do percurso.
“Pensando em 2024, tenho que ficar na casa dos campeões, no Quênia, e com o foco nos Jogos Olímpicos, porque o sonho de todo atleta é chegar aos Jogos Olímpicos, representar bem o seu país e estar entre os três melhores do mundo”, disse Daniel em entrevista coletiva depois da prova.
“Estou focado mais na evolução, por ser um atleta jovem, por estar em um momento muito bom. Com sabedoria, disciplina, descanso e muito trabalho duro, tudo dará certo”, disse.
Treinamento
Agora, Daniel vai voltar para o Quênia, onde faz treinamentos justamente com atletas do país que tem o maior número de campeões na São Silvestre.
Segundo ele, é preciso se manter em alta competitividade para buscar os resultados lá na frente.
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Mas, desta vez, para o país africano na companhia da namorada Graziele Zarri, também corredora. Na São Silvestre, ela ficou em sétimo lugar, um resultado também bastante comemorado.
Apesar do grande resultado de Daniel Silveira, o Brasil continua com um longo jejum de títulos na prova das ruas de São Paulo.
Isso porque o último brasileiro campeão foi Marílson dos Santos, na edição de 2010.
De lá para cá, a prova foi totalmente dominada pelos corredores africanos, principalmente os quenianos.
Apenas atletas da Etiópia conseguiram fazer frente com os representantes do Quênia.
Entre as mulheres, o tabu é ainda mais longo. A última brasileira vencedora foi Lucélia Peres, em 2006.
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