A Caixa Econômica Federal (CEF) pretende fazer mudanças na poupança, o investimento mais tradicional entre as famílias brasileiras. Afinal, a tradição de guardar dinheiro na poupança era comum entre as famílias, e foi a “educação financeira” mais popular por muito tempo, passando o ensinamento de geração em geração.
Contudo, o método de acumular reserva financeira, com rendimento seguro, foi deixando de ser atrativo à medida que outras opções foram surgindo e oferecendo vantagens. Diante desse cenário, a CEF deseja buscar meios de recuperar a antiga atratividade da caderneta.
A intenção é tornar a poupança, novamente, uma opção atraente na hora de investir, ou seja, recuperar sua posição, em um cenário com tantas outras formas de investimentos.
Quer saber mais detalhes sobre as mudanças que a Caixa Econômica pretende fazer para recuperar a atratividade do investimento mais popular no Brasil? Continue a leitura do texto até o final!
De acordo com Maria Rita Serrano, presidente da CEF, a perda de atrativos pelo investimento mais tradicional, a caderneta, é devido à elevação dos juros.
Segundo declarações de Serrano, em um evento do Santander, atualmente a caderneta de poupança é um produto sem atrativos em virtude dos juros altos. Contudo, ela destaca que não acredita na recuperação da atratividade somente com a queda nos juros. Também considera a poupança uma modalidade preferida por pessoas com mais idade.
Embora Maria Rita não tenha entrado em detalhes sobre as mudanças que podem vir a acontecer. Ela apontou para a necessidade de achar meios de tornar o produto atual mais rentável. Assim, é possível concluir que as medidas serão no sentido de aumentar a rentabilidade da caderneta de poupança.
Segundo dados de um levantamento feito pelo Santander, referente aos seis primeiros meses do ano, a caderneta perdeu muito espaço. Assim, em relação ao total de portfólio desceu dos 20,94% em junho do ano anterior para 19,72% em junho de 2023.
Primeiramente é importante ressaltar que houve um aumento de 7,3% nos investimentos dos brasileiros, nos primeiros seis meses deste ano. Resultando, segundo a Anbima, em um investimento total de R$5,37 trilhões. A saber a Anbima é a Associação Brasileira de Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais.
É, portanto, nesse terreno que a poupança quer buscar espaço e atrair novos investidores.
Por fim, cabe destacar que no primeiro semestre de 2023 os investimentos que se sobressaíram foram especialmente aqueles que não têm taxação de IR. Assim, os títulos e valores imobiliários apresentou maior elevação. Eles aumentaram 22% nestes primeiros seis meses, resultando num investimento total de R$ 976,7 bilhões. Enquanto isso detectou-se uma alta de 18,4% no varejo e no private, ampliação de 9,6%.
Outro investimento que também se destacou, no âmbito da renda fixa, foi o CDB. Elevando portanto em 11,8%, saindo de R$ 712,1 bilhões no último mês do ano de 2022, para atingir R$ 796,5 bilhões ao final do primeiro semestre de 2023. Enquanto na esfera da renda variável, o crescimento foi de 8,7% em relação ao mesmo período, com as ações atingindo o patamar de R$ 668,1 bilhões.
Você acredita que realizar mudanças na poupança pode recuperar a atratividade desse investimento tão tradicional? Comente conosco.
O programa Mães de Pernambuco 2025 já está movimentando as expectativas das mamães pernambucanas. Com…
O Pé-de-Meia Licenciaturas é uma das iniciativas mais aguardadas por estudantes que buscam formação superior…
Agosto chegou trazendo uma boa notícia para quem depende do Bolsa Família e do Auxílio Gás. Saber…
Chegou o momento decisivo para milhares de trabalhadores brasileiros: o pagamento final do abono salarial…
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) surpreendeu milhares de pessoas ao anunciar a devolução…
Além do valor regular do Bolsa Família, haverá um adicional de R$ 108 referente ao…