A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a safra nacional de grãos subiu 4,4% em outubro. A projeção é de 252 milhões de toneladas, mesmo nível divulgado em setembro pelo instituto. Em suma, a safra alcançou a marca de 241,5 milhões de toneladas em 2019. Ou seja, um aumento de 10,5 milhões de toneladas em relação ao ano anterior. O IBGE divulgou as projeções do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola nesta quinta-feira, dia 10.
De acordo com o relatório, a área a ser colhida subiu de 65,2 para 65,3 milhões de hectares. Nesse caso, há um crescimento de 3,3% em relação a 2019, o que corresponde a 2,1 milhões de hectares a mais neste ano.
Além disso, a estimativa da safra traz três itens que, somados, correspondem a 92,7% do total: arroz, milho e soja. Os produtos também equivalem a 87,1% da área colhida.
Soja, café e algodão herbáceo devem ter recorde na safra
Em relação a setembro, houve um crescimento nas projeções para a produção do milho 2ª safra (0,2% ou 154.121 toneladas), feijão 2ª safra (0,1% ou 938 toneladas) e soja (0,0% ou 50.159 toneladas). Por outro lado, as seguintes produções tiveram declínio: feijão 3ª safra (-4,7% ou 27 922 toneladas), cevada (-2,9% ou 11 440 toneladas), trigo (-1,1% ou 72 222 toneladas), aveia (-0,8% ou 7 560 toneladas), feijão 1ª safra (-0,3% ou 4 332 toneladas) e milho 1ª safra (-0,1% ou 39 611 toneladas).
Veja detalhes por estados e regiões
Em resumo, Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, respondendo por 28,9% da produção do Brasil. Em seguida, vêm Paraná (16,0%), Rio Grande do Sul (10,5%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (6,2%). Aliás, somados, estes estados concentram 79,9% da produção nacional. Já em relação às regiões brasileiras, a configuração é a seguinte: Centro-Oeste (47,5%), Sul (29,0%), Sudeste (10,1%), Nordeste (9,0%) e Norte (4,4%).
Por fim, as projeções apontam crescimento na produção dos seguintes estados: Bahia (150.000 toneladas), Maranhão (43.342 toneladas), Mato Grosso (15.475 toneladas), Pernambuco (12.833 toneladas), Santa Catarina (8.066 toneladas), Paraíba (2.536 toneladas), Acre (2.145 toneladas), e Espírito Santo (162 toneladas). No entanto, também houve declínio em algumas estimativas. A saber, os estados são: Paraná (-86.000 toneladas), Goiás (-35.972 toneladas), Minas Gerais (-27.826 toneladas), Ceará (-9.748 toneladas), Pará (-7.303 toneladas), Piauí (-1.157 toneladas), Rio Grande do Norte (-957 toneladas) e Amapá (29 toneladas).
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