O Tribunal de Justiça do Ceará suspendeu nesta sexta-feira (26), as investigações contra Wesley Safadão e a esposa, Thyane Dantas, por furarem a fila da vacina contra a Covid-19. De acordo com o site G1, a decisão também se aplica à produtora do músico, Sabrina Tavares.
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A desembargadora Francisca Adeline Viana acatou ao pedido de habeas corpus dos três acusados e, na prática, o Ministério Público está proibido de avançar na investigação contra os acusados e, até mesmo, de realizar qualquer ato “persecutório” como apresentar uma denúncia, por exemplo.
O mérito do caso, portanto, será analisado pela 2ª Câmara Criminal, que reúne quatro desembargadores, e eles vão decidir se o processo será trancado ou não. Até essa etapa, a investigação contra Wesley e as outras duas mulheres está suspensa.
Os servidores públicos envolvidos no caso, no entanto, continuam sob o alvo da lei.
Entenda o caso
Wesley Safadão teria mudado o local onde tomaria a vacina contra a Covid-19, em julho deste ano, para receber a vacina de dose única, da Janssen. De acordo com o site G1, o cantor estava programado para tomar a dose no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, após agendamento, mas se dirigiu à um posto diferente, no North Shopping Jockey.
A empresária Thyane Dantas, esposa de Wesley Safadão, também burlou a fila da vacina, assim como o marido. Aos 30 anos, a faixa etária da influencer ainda não estava sendo vacinada contra a Covid-19, e apesar disso ela recebeu a primeira dose, também no dia 8 de julho.
A assessoria de Wesley Safadão informou para a imprensa que Thyane teria recebido a dose na xepa, mas isso não procede. A Secretaria Municipal de Fortaleza (SMS) abriu um inquérito para averiguar a legalidade da vacinação do casal, assim como da produtora Sabrina Tavares.
Em comunicado para a imprensa, a Polícia Civil do Ceará também informa que três servidores públicos foram responsáveis por facilitar a vacinação do cantor: “Os três servidores agiram, de acordo com o apurado, de maneira voluntária e deliberada, sem qualquer tipo de ciência, autorização ou conivência por parte da SMS de Fortaleza”.
O inquérito foi enviado ao Tribunal de Justiça (TJCE) e o casal se recusou a pagar o acordo oferecido pela Justiça.
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