A Justiça da Itália emitiu nesta terça-feira (15) uma ordem de prisão internacional além de solicitar a extradição do jogador Robinho, que foi condenado a nove anos por ter estuprado uma jovem em 2013, enquanto ele jogava na equipe italiana do Milan.
De acordo com a agência “France Press”, agora, a situação de Robinho ficará complicada, pois, com o mandado de prisão internacional, ele não poderá viajar para os 195 países que a Itália tem acordos de extradição.
Ainda conforme a agência, a Justiça italiana não desistiu de conseguir um acordo para que o atacante, que fez história no Santos e na seleção brasileira, cumpra sua pena em solo brasileiro, visto que a Constituição não permite que seus cidadãos sejam extraditados.
Recentemente, o Brasil123 publicou sobre essa intenção. Na ocasião, o advogado da vítima, Jacopo Gnocchi, disse que a defesa da jovem não se importava onde o jogador iria cumprir sua condenação. “O que importa é que cumpra, sobretudo pelo crime cometido, para proteger as mulheres”, disse na oportunidade.
Condenação de Robinho
O ex-jogador do Santos foi condenado na última instância judicial da Itália no último dia 19 de janeiro pelo estupro em grupo de uma jovem albanesa que, no dia do crime, comemorava seu aniversário de 23 anos. Além de Robinho, outros cinco homens participaram do ato, segundo a Justiça da Itália. Na ocasião, eles fizeram a jovem beber até que ela perdesse a consciência e fosse incapaz de resistir aos abusos.
Robinho foi condenado pela primeira vez em 2017, mas recorreu. Em 2020, uma nova condenação, agora em segunda instância. Já neste ano, em sentença final, isto é, sem o direito de recorrer, a Justiça italiana sentenciou o jogador, afirmando que ele agiu com “desprezo especial pela vítima, que foi brutalmente humilhada”.
Leia também: Professor é condenado à prisão perpétua após estuprar 13 alunas