Muitos brasileiros estão preocupados com o término do auxílio emergencial e como será o retorno ao Bolsa Família. Isso porque no momento da entrada do programa do auxílio emergencial, aqueles que são contemplados pelo Programa Bolsa Família (PBF), mas que teriam um recebimento mais vantajoso, ou seja, de maior valor com o auxílio, migraram para este benefício.
Assim, de acordo com o Ministério da Cidadania, que responde pelo auxílio e pelo Bolsa Família, cerca de 10 milhões dos usuários do Bolsa migraram para o projeto novo.
Como se sabe, o PBF é um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país, para que consigam superar a situação de vulnerabilidade.
Contudo, em relação ao retorno ao Bolsa Família, saiba que não é preciso ficar preocupado, pois de acordo com o Ministério da Cidadania, os usuários voltarão para o programa anterior de forma automática, não sendo necessária nenhuma nova inscrição ou cadastro.
No entanto, é importante entender que o retorno ao Programa Bolsa Família está direcionado apenas para aqueles que estão recebendo o auxílio emergencial via Bolsa Família temporariamente, por ser a opção mais vantajosa. Já aqueles que não integravam o PBF anteriormente, não serão incluídos no programa após o término do auxílio emergencial.
Existe a expectativa de que o novo Bolsa Família, esperado ainda para este ano, amplie o número de beneficiários, como mencionado inclusive pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta semana, quando mencionou o número de 22 milhões de brasileiros atendidos. Entretanto, essa e outras informações ainda não estão publicadas oficialmente.
Nesta quinta-feira (22), o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, apresentou a estimativa de um crescimento de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões na margem para o teto de gastos em 2022. Dessa forma, os recursos dão margem para maiores investimentos na área social, como, por exemplo, aumentar o Bolsa Família para R$ 300 como quer o governo, mas isso demanda escolhas da gestão.
De acordo com o secretário: “Se não tivermos nenhuma surpresa, teremos esse espaço adicional. Ou seja, com esta folga do teto de 2022, é possível fazer Bolsa Família de R$ 300”, garantiu. “Mas acaba comprimindo o espaço para outras coisas, como investimentos”.
De fato, o presidente da República, Jair Bolsonaro, declarou que o governo trabalha para oferecer um Bolsa Família de no mínimo R$ 300 mensais a partir de novembro, sem descumprir o teto de gastos ou ultrapassar a capacidade de endividamento do País. A saber, atualmente, o benefício médio pago pelo programa é de cerca de R$ 192.
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