A reprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou ao seu maior nível desde o início do mandato do chefe do Executivo, mostrou o levantamento do Instituto Datafolha, divulgado nesta quinta-feira (16), pelo site do jornal “Folha de S.Paulo”.
De acordo com a pesquisa, o tópico oscilou dois pontos percentuais em comparação com o último levantamento, realizado no mês de julho. Na ocasião, 51% das pessoas consideram o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo – agora este índice chegou em 53%.
Abaixo você confere os resultados da pesquisa:
Ótimo/bom: 22% (eram 24% no levantamento anterior)
Regular: 24% (eram 24%)
Ruim/péssimo: 53% (eram 51%)
Não sabe: 1% (era 1%)
Segundo o Datafolha, para chegar ao resultado, foram entrevistadas 3.667 pessoas com mais de 16 anos dos dias 13 a 15 de setembro, em 190 municípios brasileiros. A margem de erro para a pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.
O levantamento feito pelo instituto acontece logo após as manifestações de 7 de Setembro em que Bolsonaro voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF), mas divulgou uma carta no dia seguinte após uma chuva de críticas a ele.
Além disso, a pesquisa que mostra o recorde no percentual de pessoas que não aprovam a gestão Bolsonaro foi realizada em um momento grave para o Brasil, que sofre com a alta da inflação, da gasolina, do gás e dos alimentos.
Na média, o aumento foi de dois pontos percentuais. Todavia, quando se pega grupos específicos, nota-se que algumas “bolhas” estão cada vez mais insatisfeitas com Bolsonaro.
Neste quesito, a reprovação do governo do presidente saltou de 45% para 51% entre os mais velhos com menos escolaridade. Já entre os que contam com uma renda familiar de 5 a 10 salários, o percentual saltou de 41% para 50%.
Outro grupo que surpreendeu foram os evangélicos. Na última pesquisa, a diferença entre aprovação e reprovação estava negativa em julho: 34% a 37%. Todavia, agora, o jogo virou completamente e está em 29% a 41%. Hoje, os que mais rejeitam Bolsonaro são os com ensino superior (85%), os estudantes (73%) e homossexuais/bissexuais (61%).
Por fim, o levantamento do Dafolha indica que o único setor que Bolsonaro ainda tem um número de aprovação maior do que de reprovação é o dos empresários: 47% a 34%.
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