Rendimento do home office SUPERA ganho do trabalho presencial

Os profissionais que trabalham em home office têm motivos para comemorar. Isso porque o rendimento médio desses trabalhadores chegou a R$ 3.009,88 no terceiro trimestre deste ano. Aliás, havia 6,53 milhões de profissionais em home office no país no período.

A saber, esse é o segundo maior rendimento registrado entre os profissionais em home office desde 2018. O valor só fica abaixo da renda registrada no segundo trimestre de 2021, quando a média chegou a R$ 3.052,45.

A propósito, esses dados fazem parte de um levantamento realizado pela LCA Consultores com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Vale destacar que o IBGE começou a divulgar números referentes ao home office no país no primeiro trimestre de 2018.

PIS/Pasep: mais de 400 mil trabalhadores ainda não sacaram o abono

Rendimento do home office supera o do trabalho presencial

De acordo com o economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, o rendimento médio dos profissionais em trabalho presencial superou o de quem trabalha em home office até o primeiro trimestre de 2021. Contudo, os dados seguintes trouxeram uma inversão de posições.

Em síntese, o rendimento médio do trabalho presencial caiu de R$ 3.034, no primeiro trimestre de 2021, para R$ 2.742, no trimestre seguinte. Já a renda dos profissionais em home office subiu de R$ 2.873 para R$ 3.052 nesse período.

Segundo os dados mais recentes, referentes ao terceiro trimestre deste ano, os profissionais em trabalho presencial tiveram um rendimento médio de R$ 2.744. Esse valor ficou 8,8% menor que a remuneração dos profissionais em home office.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, antes da pandemia da covid-19, houve um crescimento de 53,6% no rendimento dos trabalhadores em home office no país. Por outro lado, o rendimento dos profissionais em trabalho presencial despencou 13,6% nesse período.

Leia também: Consignado do Auxílio Brasil: vale a pena contratar?