O relator da PEC emergencial, Daniel Freitas, declarou nesta terça-feira (09) que o texto será “exatamente e fielmente” com aquele votado pelo Senado na quarta e quinta-feira da semana passada. Ele deve ir para a Câmara dos Deputados para a finalização e assinatura de Arthur Lira, somente após isso será permitido a volta do auxílio emergencial que deve injetar até R$ 44 bilhões na economia. De acordo com o jornal “Contábeis”, se o processo ocorrer sem demoras, a volta do benefício pode ocorrer ainda em março com quatro parcelas de R$ 250, totalizando R$ 1000.
Em uma entrevista, Freitas argumentou que a PEC emergencial não deve ser fatiada, como foi sugerido pelo presidente da República. “O meu relatório leva ao plenário da Câmara dos Deputados exatamente e fielmente o texto que nós recebemos do Senado federal”, acrescentou o mesmo.
Jair Bolsonaro tinha o objetivo de retirar os policiais e profissionais da segurança da nova emenda constitucional com o argumento que o congelamento dos salários iria atrapalhar na carreira dos mesmos. O relator confirmou que, se for necessário, as mudanças irão ocorrer com Arthur Lira e não antes de sua análise. O intuito principal é que consigam cortar os gastos do governo para financiar a volta do benefício. Dessa forma, com os cortes, poderão repor o valor injetado em até 10 anos. Uma das regras do documento é o fim dos concursos públicos e o congelamento de 25% dos salários dos servidores.
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Freitas adicionou em sua entrevista que entende as vontades do presidente de retirar essa classe da emenda. Entretanto, está ciente de que existem outras forças que também são soberanas e que a União não se faz apenas com uma pessoa. De acordo com ele, a PEC Emergencial deve ser votada nesta quarta-feira (10) e teve o texto pensado para que houvesse a aprovação o mais breve possível. Somente no primeiro bimestre de 2021, houve o aumento de 30% no número de pessoas que vivem na pobreza, totalizando mais de 22 milhões.
Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, argumentou que o benefício deveria durar até que toda a população fosse vacinada. Atualmente, o governo conta com a compra de 138 milhões de doses da vacina.
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