Reabertura da economia requer 56% de vacinados

Para que a economia possa ser reaberta, é necessário que cerca de 56% da população brasileira seja vacinada. As fontes pertencem ao UBS BB. Deve-se fazer com que haja a imunidade de rebanho, ou seja, quando uma parte da população já contraiu o vírus e tem imunizantes contra ele. 

Atualmente, o país já registrou 15 milhões de casos em uma população de 211 milhões. São 422 mil mortos e apenas 7,2% de vacinados com as duas doses, valor que equivale a 15 milhões. O Senado estava elaborando leis para definir quem são aqueles que devem ter prioridade, como é o caso da síndrome de Down. 

Inúmeras pesquisas já mostram que cada vez que o comércio abre e fecha, os microempreendedores são os mais prejudicados porque não conseguem pagar os aluguéis e dívidas da empresa. 

Covid-19, economia e política de Bolsonaro

Muitas empresas tiveram que pedir empréstimos para que conseguissem pagar aos funcionários. No entanto, a situação está cada vez mais delicada para os endividados: os bancos aumentaram a taxa Selic para 3,5% e deve fazer com que os pedidos de crédito, empréstimo ou financiamento se tornem ainda mais caros. 

Nesta segunda-feira (10), houve a chegada de 2 milhões de doses do Butantan e o governo está quase fechando o primeiro contrato. De acordo com Queiroga, atual ministro da Saúde, as vacinações de idosos e grupos de risco devem ir até o mês de setembro de 2021. 

O ministro disse, em algumas entrevistas, que iria vacinar mais de um milhão de pessoas por dia. No entanto, a média está abaixo de 750 mil. 

O Senado decidiu criar uma investigação sobre a Covid-19 e as omissões do governo perante ela. Se for comprovado que Bolsonaro estava ciente de tudo, ele pode ser julgado por crime de responsabilidade. Consequentemente, não poderá se candidatar para as eleições de 2022.

O presidente já pediu algumas vezes para que realizem as investigações em escala estadual e municipal. No entanto, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, diz que é contra a Constituição. Arthur Lira, presidente da Câmara, argumenta que é cedo demais para buscar pelos culpados.