Rachel Sheherazade conseguiu uma antecipação de tutela em processo contra Jean Wyllys, nesta terça-feira (26). De acordo com o site Uol, a juíza Telma Berkelmans dos Santos determinou que o Twitter retire, no prazo de cinco dias e sob pena de multa, a publicação do ex-deputado sobre a jornalista.
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No post indicado pelo processo, Jean acusa Rachel de ser uma “uma racista hipócrita que quer reescrever o passado, atribuindo a outros o monstro que a direita pariu. Quando eu reagi à indignidade da apologia à tortura (crime que ela também comentou na TV) cuspindo em um fascista, este já estava criado por gente como ela”.
Em decisão publicada na última segunda-feira (25), a magistrada pondera que até a liberdade de expressão tem limites: “Considerando o teor da publicação indicada na inicial, que possui repercussão nacional, feita por uma pessoa pública a outra pessoa pública, e que atribuiu especificamente a autora ofensas e inclusive a prática de racismo, entendo ser verossímil a alegação de abuso do direito de livre expressão de pensamento”.
Procurada, a defesa de Rachel celebra a decisão e garante que não cogita uma conciliação: “Pode acontecer a conciliação ou não, mas acredito que não vá ocorrer, porque a Rachel não tem qualquer interesse em fazer acordo com o Jean depois dos ataques que ele fez”.
A ex-contratada do SBT o processa em R$44 mil por danos morais.
Rachel, no entanto, perdeu processo contra Alexandre Frota
Rachel Sheherazade perdeu um processo que movia na Justiça, desde 2019, contra o deputado federal Alexandre Frota. De acordo com o site Notícias da TV, em outubro deste ano, a ação corria na 24ª Vara Cível de São Paulo e se referia à vídeos nos quais o ex-ator a comparava com uma “prostituta”.
No processo, a jornalista pedia R$50 mil em danos morais e também solicitava ao Google Brasil a retirada dos vídeos do Youtube. Nos autos, o político pediu extinção do caso pois já estava prescrito, enquanto a plataforma alegou que não era responsável pelos conteúdos postados.
Alexandre Frota, em uma série de vídeos em 2019, quando ainda era apoiador de Bolsonaro, começou a detonar a ex-contratada do SBT, que era contrária ao presidente. Em uma das partes dos vídeos, ele chegou a afirmar que Rachel “se prostituiu ao receber dinheiro para mudar de opinião”.
Em decisão, o juiz Claudio Antonio Marquesi afirmou que as falas do deputado eram graves, mas estavam no âmbito da liberdade de expressão. Rachel ainda pode recorrer da decisão, mas não revelou sua intenção.
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