Rachel Sheherazade levou a melhor! A ex-contratada do SBT venceu, em primeira instância, o processo contra a emissora por danos morais. De acordo com o site Notícias da TV, neste sábado (22), o canal de Silvio Santos será obrigado a pagar R$500 mil em indenização.
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Em decisão proferida pelo juiz Ronaldo Luis de Oliveira, da 3ª Vara do Trabalho de Osasco, na Grande São Paulo, atestou-se que a jornalista foi constrangida durante o Troféu Imprensa de 2017. Na ocasião, o dono do SBT afirmou que Rachel foi contratada por sua beleza e voz e não para dar opiniões políticas.
No processo contra o SBT, a jornalista ainda pediu reconhecimento de vínculo empregatício, onde trabalhou como pessoa jurídica embora cumprisse obrigações de um funcionário regular. Ao todo, o valor pode ultrapassar a barreira dos R$19 milhões – e ainda cabe recurso.
Nas redes sociais, Rachel celebrou a primeira vitória e dividiu notícias sobre o assunto com os seguidores. O SBT não se pronunciou sobre o processo.
Entenda o processo
Rachel Sheherazade, que saiu do SBT em novembro de 2020, alega que sofreu boicote dentro da empresa. De acordo com ela, a suspensão que sofreu em agosto do ano passado foi por um pedido pessoal do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan e um dos principais patrocinadores do canal.
Outro fato apontado foi a falta de colaboração de José Occhiuso, diretor de Jornalismo do SBT, que favorecia apenas Carlos Nascimento nas chamadas do Jornal SBT. José Roberto Maciel, CEO da emissora, também foi citado por pedir que ela revisse seus posicionamentos pois “envergonhava” seus colegas de trabalho.
Rachel também pontua no processo que foi contratada como Pessoa Jurídica na emissora, sem ter carteira de trabalho assinada. A jornalista recebia R$30 mil por mês e mais um bônus de R$7 mil e nos últimos anos, o valor do salário chegou a R$200 mil. Sheherazade, no entanto, nunca recebeu valores relacionados à horas extras, décimo terceiro salário ou plano de saúde.
A jornalista pedia R$20 milhões na ação, mas teve o pedido negado. O processo segue na Justiça.
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