A queniana Sandrafelis Chebet venceu a prova feminina da 96ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre na manhã desta sexta-feira (31). Em segundo lugar, ficou a etíope Yenenesh Dinkesa, mantendo o domínio africano na prova.
Em seguida, veio a brasileira Jennifer Nascimento, que cruzou a linha de chegada em terceiro lugar, em uma colocação bastante comemorada, pois disputou passo a passo com Valdilene dos Santos, outra brasileira, ambas atletas do Pinheiros.
Desta maneira, a mais tradicional prova do atletismo brasileiro voltou a ser realizada, com 15 mil competidores. Uma prova entre atletas de elite e anônimos, de volta após dois anos. A edição de 2020 foi cancelada por causa da pandemia da Covid-19.
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Agora, a prova feminina teve Lucélia Peres como a última brasileira vencedora, em 2006. Depois disso, veio um domínio total das competidoras africanas.
Logo na largada, a queniana Sandrafelis Chebet, campeã de 2018, tentou disparar na frente. Ela puxou a fila com as outras atletas acompanhando. Elas iniciaram a prova com uma velocidade média de 18 km/h.
Mas, logo em seguida, a etíope Yenenesh Dinkesa a alcançou e as duas competidoras africanas passaram a dominar a prova, deixando as outras competidoras bem para trás.
Desta maneira, durante o percurso, ninguém mais ameaçou a dupla, que travou uma disputa entre dois países africanos.
Mas, com cerca de dois terços da prova concluídos, Sandrafelis disparou na frente e passou a administrar.
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Protocolo
Ainda por conta da pandemia da Covid-19, a organização da São Silvestre estabeleceu um rígido controle contra a doença.
Desta maneira, só puderam competir quem estivesse vacinado, preferencialmente com as duas doses da vacina contra a Covid-19.
Além disso, todos os atletas precisaram usar máscaras na largada e também na chegada da corrida.
Inclusive, os organizadores orientaram os participantes a usarem máscaras durante a corrida. No entanto, como não era obrigatório, muitos optaram por não usar.
Reciclagem
Pela segunda edição consecutiva, a organização da prova fez o projeto ‘Movimento Plástico Transforma’. Assim, a ideia é recolher todos os copos de água, de plástico, descartados pelos atletas durante a corrida e fazer 10 mil caixas organizadores.
Desse modo, o material reciclado será doado a entidades assistenciais de São Paulo. Em 2019, o projeto resultou em 900 lixeiras feitas, todas distribuídas para escolas da Capital.
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