Ontem (9), Lula anunciou José Múcio para o cargo de ministro da Defesa, em evento em Brasília, onde nomeou alguns ministros de outras pastas, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Não poderia ter ninguém mais preparado para cuidar da defesa do que meu amigo José Múcio”, disse Lula. “Tenho certeza que ele dará conta do recado e as Forças Armadas cumprirão sua principal missão de cuidar da segurança do país.”, acrescentou.
José Múcio é um político veterano conhecido por suas habilidades de negociação. Múcio é encarregado de suavizar as relações entre os militares do país e o presidente eleito de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva.
O presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro deu aos militares um papel de destaque em seu governo, com ministérios importantes e milhares de cargos ocupados por atuais e ex-soldados. Além disso, antes da eleição presidencial, Bolsonaro tentou fazer com que os militares o apoiassem publicamente e suas críticas ao sistema de votação eletrônica, que ele afirmou representar um risco de fraude.
Houve até preocupações quando Lula venceu a eleição em 30 de outubro de que as Forças Armadas não garantiriam uma transferência pacífica do poder, contudo, não passaram de boatos.
Importante destacar que, apesar de uma relação historicamente distante com Lula, os militares não se opuseram ao seu retorno ao cargo, nem reconheceram as manifestações dos apoiadores de Bolsonaro, que continuam nos quartéis pedindo um golpe.
Prova desse “apoio” é que dois ex-generais do Exército afirmaram que Múcio, engenheiro, empresário e ex-chefe do Tribunal de Contas da União (TCU), de 74 anos, representou uma escolha inteligente de Lula e que sua indicação foi bem recebida pelos comandantes das Forças Armadas.
“Múcio é uma pessoa muito equilibrada, com grande capacidade de resolver problemas e fácil de trabalhar”, disse o general reformado do Exército Carlos dos Santos Cruz, ex-ministro do gabinete de Bolsonaro.
Múcio será o primeiro-ministro civil da Defesa desde 2018. O novo ministro da Defesa pertenceu a diferentes partidos políticos e foi líder do governo na Câmara durante a presidência de Lula no início de 2003–2010, na qual também ocupou um cargo de gabinete.
Importante destacar que, Lula indicou José Múcio em 2009 para o Tribunal de Contas da União do TCU, que presidiu até sua aposentadoria em 2020. Além disso, José Múcio foi presidente da então estatal Companhia Energética de Pernambuco (CELPE) em 1983 e secretário dos Transportes, Comunicação e Energia do Estado de Pernambuco entre 1983 e 1986.
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