Quem contrata o CONSIGNADO, mas perde o Auxílio Brasil, faz o quê?

Os usuários do Auxílio Brasil estão buscando cada vez mais o crédito consignado no país. A saber, a modalidade entrou em funcionamento no país há quase três semanas, e milhares de pessoas já recorreram ao empréstimo.

Em resumo, a Caixa Econômica Federal já emprestou R$ 4,2 bilhões aos beneficiários do programa social. Aliás, o crédito pode até parecer uma grande oportunidade para muita gente, mas os riscos da operação devem sempre ser levados em consideração.

Nesta modalidade de empréstimo, as instituições financeiras descontam o crédito diretamente da folha de pagamento do salário ou do benefício. Isso quer dizer que as pessoas que contratam o consignado do Auxílio Brasil têm as parcelas descontadas diretamente da conta em que recebem o benefício.

Aliás, não haverá período de carência para os usuários. Assim, quem solicitar o empréstimo terá que começar a quitar a dívida um mês após a solicitação, sem carência ou atraso. E isso inevitavelmente irá acontecer porque os descontos ocorrem diretamente da fonte, ou seja, da conta.

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E se o usuário perder o Auxílio Brasil?

Um dos questionamentos das pessoas envolve a perda do Auxílio Brasil. Em síntese, o governo federal analisa os dados de todos os usuários do benefício mensalmente. Dessa forma, retira da folha de pagamento todos os que deixam de cumprir as regras do programa.

Por isso, caso uma pessoa contrate o consignado e, algum tempo depois, perca o Auxílio Brasil, ela ainda terá que pagar o empréstimo. Na verdade, o governo já disse que não possui qualquer responsabilidade sobre o consignado do Auxílio Brasil.

De acordo com a portaria que regulamenta o crédito, publicada no final de setembro no Diário Oficial da União (DOU), o crédito é de inteira responsabilidade dos cidadãos. Isso quer dizer que o governo não quitará dívidas relacionadas ao consignado de nenhum beneficiário do programa social.

Então, caso você pense em contratar o consignado do Auxílio Brasil, reflita se realmente vale a pena. Os riscos que envolvem a operação são muito elevados e talvez não compensem o benefício que o empréstimo poderá proporcionar.

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