Os níveis das queimadas no Pantanal não podem ser considerados “normais”, apresentando grande risco para a biodiversidade.
Todos os anos nos deparamos com queimadas e incêndios nos biomas brasileiros. Sempre que a estação seca chega, as imagens das chamas fortes rodam o mundo, com animais morrendo e pessoas sendo afetadas diretamente.
Neste ano, além dos biomas do Cerrado e da Amazônia, acrescentou-se o do Pantanal, com quase um quinto de seu território atingido pelo fogo.
Queimadas no Pantanal: Riscos para a saúde de todos
Uma extensa planície de inundação, o Pantanal possui maior parte de seu território no Brasil, mas estende-se entre Bolívia e Paraguai. Cada uma de suas regiões possui características próprias.
Entre janeiro e junho de 2020, cerca de 330 mil hectares do Pantanal sofreram com as queimadas. Mas o cenário de julho e setembro foi ainda pior: uma área com mais de dois milhões de hectares se queimou. Nesse período, a seca, os ventos e as ações humanas tendem a ser bem maiores.
Consequências
Um dos principais efeitos das queimadas no Pantanal são os mais evidentes: o aumento da temperatura e a queima de combustível.
Os efeitos das temperaturas elevadas tendem a ser fatais para a vegetação e animais, pois eles não podem fugir e não possuem proteção especial. Por outro lado, a queima de combustível vai transformar a biomassa em fumaça e cinzas.
Só porque o fogo tende a acontecer todos os anos não é motivo de ser visto com normalidade. Muito pelo contrário, o aumento das queimadas é um alarme, resultado de muitas ações humanas.