Genética, alimentação, desiquilíbrios hormonais e demais condições ginecológicas estão entre os principais fatores associados à dismenorreia, mais conhecida como cólica menstrual.
Apesar disso, há outro gatilho para desencadear esta condição, até então não conhecido por muitos indivíduos, a qualidade do ar.
Sim, a qualidade do ar também pode ser responsável pelo surgimento ou agravamento das cólicas intensas que antecedem o período menstrual. É o que diz o estudo do China Medical University Hospital (Taiwan), publicado na revista Frontiers in Public Health.
Segundo o estudo, a exposição em longo prazo a poluentes do ar, como óxidos de nitrogênio e carbono, aumenta o risco de desenvolver a dismenorreia.
A condição, que atinge entre 45% e 95% das mulheres em idade reprodutiva, foi considerada até 33% maior naquelas que vivem em áreas com níveis mais altos de concentração de poluição atmosférica, como as taiwanesas, por exemplo.
O risco de apresentar dismenorreia aumentou de 16,7 para 33,1 vezes em mulheres que residem em 25% das áreas com maior exposição anual aos poluentes atmosféricos em comparação às regiões de menor exposição.
Esta cólica intensa, que antecede ou acontece durante o período menstrual, nada mais é do que a contração do próprio útero.
A dor, geralmente atinge a parte inferior do abdômen, costas e pernas, inclusive, pode vir acompanhada de sintomas como:
Além disso, a dismenorreia acaba reduzindo a qualidade de vida da mulher, já que pode ser incapacitante, ou seja, neste período muitas mulheres não conseguem desenvolver suas atividades profissionais normalmente, nem as sociais.
Apesar da condição ainda não ter uma cura definitiva, a dismenorreia pode ser controlada, por meio de tratamentos com anti-inflamatórios e contraceptivos hormonais.
Evitar os gatilhos da condição também pode ajudar a evitar as crises, entre eles, o consumo de álcool e tabaco.
É claro que o fator da qualidade do ar é extremamente preocupante, não só por estar associado com o desenvolvimento da dismenorreia, com também de inúmeras outras doenças como as respiratórias, entre asma, rinite, DPCO, bronquite, pneumonia e até câncer de pulmão.
Além disso, há estudos que associam a Alzheimer e o Parkinson com a exposição à poluentes, inclusive, o envelhecimento precoce também pode ser intensificado através deste fator.
Diante de tantos malefícios, cobrar por políticas que reduzam os níveis de poluição do ar, sem dúvidas, pode salvar vidas. E para quem tem a opção de viver em locais com melhor qualidade do ar, entre campos e cidades interioranas, esta oportunidade, sem dúvidas, irá trazer ainda mais saúde ao dia a dia.
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gostei do site parabéns pelo trabalho