Qual a diferença entre o Pix e o Drex?

Desde a última segunda-feira (7), a pergunta que não quer calar é: qual a diferença entre o Pix e o Drex? 

Sendo assim, cabe ressaltar que mesmo que o próprio Bacen identifique a nova moeda digital como “parente” do Pix, a semelhança está no uso tecnológico. Entretanto as duas tecnologias possuem muitas diferenças, que começam pela essência do real digital.

Ambas, trazem praticidade, economia e democratização. Também as duas fazem parte de ações do banco central para possibilitar o acesso da população ao que tem de mais moderno no setor financeiro.

Quer saber mais sobre a moeda digital brasileira e entender a diferença entre o Pix e o Drex? Continue a leitura do texto até o final!

A essência do real digital e a diferença entre o Pix e o Drex

Primeiro, conforme mencionamos anteriormente existe diferença com relação à essência. E essa é portanto o que mais difere as duas tecnologias.

Sendo assim, enquanto o Pix é um instrumento para lidar com o dinheiro, o Drex é o dinheiro. Ou seja, o primeiro é uma ferramenta que possibilita ao consumidor operar seus recursos financeiros. Portanto com o Pix é possível realizar transações instantâneas, efetuando pagamentos, transferindo valores, entre outras ações. Já o segundo é a própria moeda, com o mesmo valor do dinheiro impresso, assim o Drex é a primeira moeda virtual oficial do Brasil.

Outra diferença entre o Pix e o Drex

A princípio, a outra diferença entre as duas modalidades é referente ao custo. Enquanto as transações via PIX continuam sendo gratuitas para as pessoas físicas, a nova moeda digital brasileira, Real Digital ou simplesmente Drex vai ter um certo custo para seu uso. Entretanto, de acordo com o coordenador da proposta, esses custos referentes às operações financeiras, como são realizadas atualmente, sofrerão uma diminuição nos valores com o Real Digital.

Ainda segundo afirmações de Fábio Araújo, coordenador da iniciativa do Bacen, ainda que haja custos, eles serão muito inferiores ao que se pratica hoje.

Desse modo, o benefício de ter uma tecnologia que facilita o acesso aos serviços financeiros, que democratiza esse acesso e ainda oferece praticidade e segurança, pode tornar a moda digital atraente apesar do custo.

Funcionalidades da nova moeda digital brasileira

Por fim, vale lembrar que conforme foi dito no início desse texto a principal diferença entre o Pix e o Drex, é que o segundo é o próprio dinheiro. Desse modo, seu uso será semelhante ao uso do dinheiro em espécie, as transações com o real digital serão as que já existem hoje. Sua regulação também será com base nas mesmas políticas que rege a moeda tradicional brasileira, o real físico.

Desse modo, será possível utilizar o Drex em diversas operações. Como exemplo temos a aquisição e a venda de títulos do governo, isso deve acontecer em acordo com o Tesouro Nacional. Ou seja, com essa parceria, existe a possibilidade de vender e comprar títulos públicos utilizando o Drex, o real digital.

Além disso, será possível utilizar o Drex em vários outros serviços bancários tais como:

• Contratar empréstimos;
• Fazer investimentos;
• Contratar seguros.

 Ademais, até mesmo pagamentos de benefícios sociais, como o Bolsa Família, por exemplo, poderão ser feitos com moeda digital em breve.

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