Putin ‘não pode ficar com o terreno’ invadido na Ucrânia, diz Lula

A Rússia, do presidente Vladimir Putin, “não pode ficar” com o território invadido na Ucrânia, afirmou nesta quinta-feira (06) o chefe do Executivo brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na oportunidade, o petista ainda tornou a defender que exista uma negociação entre os países para que o conflito seja encerrado o mais rápido possível.

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Assim como publicou o Brasil123, as tropas russas estão na Ucrânia desde fevereiro do ano passado, ou seja, há mais de um ano. Desde então, especialistas estimam que as tropas da Rússia já conseguiram conquistar ao menos 160 mil quilômetros quadrados dentro do país vizinho.

Para Lula, que conversou nesta quinta com jornalistas durante um café organizado pela presidência no Palácio do Planalto, em Brasília, é necessário, no momento atual, reunir países para que, assim, seja possível negociar a paz com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Não suficiente, Lula também chegou a defender que a integridade territorial dos países deve ser mantida.

“Não é necessário ter guerra. Ah, o que é que o Putin quer? O Putin não pode ficar com o terreno da Ucrânia. Talvez nem se discuta a Crimeia, mas o que ele invadiu de novo vai ter que repensar”, disse o petista, que ainda completou: “o Zelensky não pode também ter tudo o que ele pensa que vai querer. A Otan não vai poder se instalar na fronteira. Tudo isso é assunto que a gente tem que colocar na mesa”, acrescentou o presidente na conversa com os jornalistas.

Esse assunto guerra da Ucrânia com a Rússia deve ser abordado na próxima semana, quando Lula irá se reunir com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim, capital do país asiático. Conforme a jornalista Julia Duailibi, do canal “Globo News”, Lula irá falar com o chefe do Executivo chinês sobre um plano que tem como foco promover um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

Lula tem tentado se consolidar como protagonista de um possível acordo de paz. Recentemente, o petista sugeriu a formação de um grupo de países às margens do conflito para mediar as tratativas e até teve uma reunião virtual com Volodymyr Zelensky. Hoje, para Lula, China, Estados Unidos, Brasil e países como Índia e Indonésia são os que têm mais condições de intermediar o fim do conflito no leste europeu.

Leia também: Lula quer levar presidente do Senado e Câmara à China para tentar pacificar relação entre os dois

Alisson Ficher

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