PT orienta que apoiadores usem camisas neutras quando estiverem sozinho

Acontece nesta terça-feira (12), em Brasília, no Distrito Federal, um ato do Partido dos Trabalhadores (PT) que contará com a participação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Por conta do evento, a legenda preparou uma cartilha com inúmeras recomendações de segurança para as pessoas que forem ao local.

Conforme publicou em seu site o PT, dentre as recomendações, por exemplo, consta uma que aconselha o simpatizante do partido a usar uma camisa neutra ao voltar para casa e “não aceitar provocações de bolsonaristas infiltrados”. Além disso, também consta o conselho para que as pessoas andem em grupo e tire fotos e faça vídeos se eventuais ameaças.

A cartilha foi elaborada após a morte de Marcelo Arruda, o guarda municipal petista que foi morto a tiros por Jorge Guaranho, um agente penitenciário apoiador assíduo do presidente Jair Bolsonaro.

Veja as recomendações do PT:

• Não aceite provocação de bolsonaristas infiltrados;
• Não discuta nem agrida nenhum provocador. Ações heróicas podem causar riscos desnecessários a você e ao teu coletivo de militantes;
• Se achar alguém suspeito que pareça ser uma ameaça, avise à equipe de segurança;
• Preencha a lista de presença no link;
• Tire fotos e grave situação de ameaça;
• Ande em grupos até parada de ônibus e rodoviária;
• Evite se expor a situação de risco.
• É bom ter uma camiseta não militante debaixo da vermelha caso precise andar só no trajeto para casa em locais públicos.

O evento do PT em Brasília

O evento em Brasília acontece nesta terça e também na quarta (13). Os dois encontros contarão com a presença de Lula e aliados como o ex-governador de São Paulo e pré-candidato a vice do petista, Geraldo Alckmin (PSB).

Antes do encontro desta terça com líderes partidários e apoiadores, Lula terá uma reunião com empresários da Confederação Nacional de Comércio (CNC). De acordo com informações do portal “UOL”, o ex-presidente receberá um documento com sugestões do setor para caso o petista seja eleito e volte ao comando do Palácio do Planalto.

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