Após revelações de que militares brasileiros compraram pílulas de viagra para suas tropas, o deputado federal Elias Vaz afirmou que os mesmos haviam adquirido 60 próteses penianas, por motivos que não foram divulgados, deixando o presidente Jair Bolsonaro na berlinda, próximo da eleição presidencial.
Na última segunda-feira (11), os militares foram criticados depois que Vaz revelou a compra de 35.000 unidades de Viagra, popularmente conhecido como “pílula azul”, provocando uma enxurrada de piadas nas mídias sociais. O pedido foi para o sildenafil, o ingrediente ativo do Viagra. O Ministério da Defesa respondeu que as pílulas eram “para tratar pacientes com hipertensão arterial pulmonar”, ou um tipo de pressão alta.
Segundo o deputado, as informações foram obtidas por meio portal da transparência do governo, permitindo o acesso a detalhes sobre os gastos públicos. Além disso, Vaz disse que vai denunciar o caso ao Ministério Público Federal para investigação.
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Além das pílulas, o deputado Elias Vaz, expôs os gastos do Viagra, afirmando que o Ministério da Defesa “aprovou a compra de 60 próteses penianas”, com um custo entre 50.000 e 60.000 reais cada, para três hospitais militares diferentes. “A pergunta que fazemos é: por que o governo (do presidente Jair) Bolsonaro está gastando dinheiro público para pagar essas próteses?”, disse Vaz.
Outro político da oposição, Marcelo Freixo, deputado federal do Partido Socialista Brasileiro, tuitou que ele e Vaz pediram ao Ministério Público Federal que investigasse as compras. “O dinheiro público, que sai do bolso de todos nós brasileiros, tem que ser usado para servir ao interesse público”, escreveu. Além disso, o vice-presidente do Partido Democrático Trabalhista, Ciro Gomes, tuitou: “A menos que eles provem que estão desenvolvendo alguma arma secreta, capaz de revolucionar a indústria internacional de armas, será difícil justificar a compra de 35.000 unidades de um medicamento para disfunção erétil”.
O exército alegou a compra de apenas três implantes penianos de silicone, em vez dos 60 divulgados pela mídia brasileira e gastou muito menos do que os R$ 3,5 milhões originalmente reivindicados. “O sistema de saúde do exército é designado para tratar pacientes do sexo masculino para vários tipos de doenças que podem exigir cirurgia para a implantação de tais próteses”, disse em comunicado, observando como atendeu cerca de 700.000 paciente.
Bolsonaro assumiu o cargo em 2019 prometendo reprimir a corrupção e os políticos de esquerda, funcionários públicos e artistas que ele acusou de espoliar o Estado. Mas os críticos disseram que a controvérsia desta semana expôs como a situação continuou inabalável sob sua gestão. Importante destacar que, cerca de 150 milhões de brasileiros escolherão seu próximo presidente em outubro, quando a maior democracia da América Latina for às urnas. Atualmente, Bolsonaro está atualmente atrás de seu rival de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, nas pesquisas.
Em suma, Lula, presidente de dois mandatos (2003 a 2011), ainda não comentou sobre as referidas compras.
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