O governo Lula afirma ter os recursos para ajudar cerca de 37 milhões de brasileiras e brasileiros a se livrar de suas dívidas e ficar com o nome limpo, por meio do Programa Desenrola Brasil.
De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o programa contará com R$ 10 bilhões, que serão usados para garantir a renegociação de R$ 50 bilhões em dívidas.
A saber, o Desenrola Brasil foi idealizado ainda no ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Então, com o começo do ano, quando os gastos crescem por conta de impostos como o IPVA e a compra de material escolar, por exemplo, a situação das famílias tende a se agravar.
Cabe mencionar que segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que a taxa de famílias endividadas cresceu 0,3 ponto percentual entre janeiro e fevereiro, chegando a 78,3%.
O programa Desenrola Brasil vai ajudar essas famílias permitindo que elas renegociem as suas dívidas, deixando-as de um tamanho que não prejudique o orçamento.
Vale destacar que, segundo o governo, qualquer pessoa endividada poderá recorrer ao programa. Além disso, quanto menor for a renda da família, maior será o desconto que ela terá para pagar o que deve.
A saber, especula-se que o Tesouro Nacional vai dar garantia para as dívidas de cidadãos com até dois salários mínimos com descontos maiores.
No entanto, como se trata de um programa inédito, a iniciativa exige a criação de um programa específico, que já está sendo desenvolvido.
“Assim que estiver pronto, a gente lança o programa”, anunciou Haddad.
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Além de ajudar as famílias a sair da situação de dívidas, o programa Desenrola Brasil deve ajudar na recuperação econômica do país. Afinal, quando estão endividadas, as pessoas deixam de comprar, impactando as vendas no comércio e toda a cadeia produtiva.
Por fim, o presidente Lula reforça que o objetivo do programa é “fazer com que as pessoas se livrem da dívida e possam voltar outra vez a ser cidadãos plenos, com direito a comprar, com direito a fazer crédito outra vez”.
“Nós precisamos libertar esses brasileiros do arrocho do crédito para que eles possam voltar a ser cidadãos e comprar as coisas”, completou.
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