Um professor foi afastado por ser acusado de tentar “encoxar”, durante a aula, uma aluna de 17 anos que cursa o primeiro ano do ensino médio na Escola Estadual Conselheiro Crispiniano, localizada em Guarulhos, na Grande São Paulo.
De acordo com as informações publicadas pelo portal “G1”, nesta terça-feira (21), o caso aconteceu na semana passada e acabou viralizando nas redes sociais. Por conta disso, alunos da escola resolveram organizar um protesto com o intuito de denunciar o professor por assédio sexual.
Vídeos e fotos que circulam pelas redes sociais mostram que os alunos pediram tanto a expulsão quanto a prisão do docente. Além disso, eles também pediram o afastamento da vice-diretora que, segundo eles, ao saber do fato, nada fez.
Professor afastado
Nesta terça-feira (21), a Secretaria de Educação do governo paulista (Seduc-SP) confirmou que o professor foi afastado. Além disso, a pasta também repudiou o ato, dizendo ser contra qualquer tipo de assédio.
“A Seduc-SP informa que repudia toda e qualquer forma de assédio e que, assim que soube do caso, tomou todas as providências necessárias quanto às denúncias apresentadas contra o professor”, divulgou.
Além do professor, a pasta também afirmou que a vice-diretora foi afastada do cargo, mas sem explicar o motivo. “O docente foi imediatamente afastado das atividades em sala de aula e a vice diretora de suas atividades na gestão da unidade. Um procedimento de apuração preliminar para a averiguação assertiva do caso foi aberto”, revelou.
Tentativa de abuso
De acordo com as informações, a Polícia Civil também está investigando o caso. Em depoimento à entidade, a estudante afirmou que o professor, durante uma aula prática experimental, se aproximou por trás, quando ela estava debruçada sobre o balcão, como se fosse “encoxá-la”.
Ainda de acordo com a adolescente, o docente teria lançado para ela “olhares de desejo”, o que causou um desconforto para a estudante, que afirmou que o caso já havia acontecido em outras oportunidades, inclusive com outras alunas.
Até o momento, a Polícia Civil não informou se o professor foi ou não ouvido por conta do caso. Segundo o Código Penal, a pena para o crime de assédio sexual pode chegar a dois anos de prisão.
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