A Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) emitiu alerta sobre uma nova modalidade de golpe. Trata-se de criminosos que utilizam o nome de grandes empresas e criam páginas com design muito parecido com o das lojas originais. Neste caso, o site falso chama a atenção dos consumidores justamente por oferecer produtos com preços muito abaixo do que é praticado no mercado.
“O endereço eletrônico do falso site leva o nome de empresa conhecida, mas com o final diferente. Por isso, é importante observar com atenção o endereço eletrônico do estabelecimento antes de fazer qualquer compra virtual”, informou a instituição.
Como reconhecer sites falsos
Para não cair em golpes, o primeiro passo é desconfiar de preços muito baixos. Além disso, é possível verificar se o endereço eletrônico do site consta na lista “evite estes sites”, no portal do Procon-SP.
De acordo com a instituição, a lista divulga endereços que devem ser evitados, pois tiveram reclamações de consumidores, foram notificados, não responderam ou não foram encontrados: https://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php.
“As quadrilhas estão falsificando sites, inclusive de empresas conhecidas com a intenção de enganar o consumidor e tomar seu dinheiro. É preciso que as pessoas redobrem atenção nas compras online, em especial, agora em novembro quando acontece a Black Friday”, explicou o secretário de Defesa do Consumidor, Fernando Capez.
Principais dicas para evitar golpes no ambiente virtual
– Não forneça dados, senhas e códigos, entre outros;
– Não acredite em ofertas de ajuda, sorteio e dinheiro, enviadas pelo WhatsApp, redes sociais, e-mails – e não clique nesses links;
– Não confie e não compartilhe links e informações dos quais não tenha certeza da origem;
– Não preencha formulários que não estejam nos sites oficiais;
– Baixe aplicativos apenas das lojas oficiais;
– Em caso de dúvidas ou dificuldades, procure um familiar ou amigo que possa ajudar;
– Utilize antivírus no computador, tablet e smartphone;
– O Procon-SP não pede informações do consumidor e não envia mensagens via WhatsApp. Desta forma, o consumidor deve procurar a instituição pelos canais oficiais.
Com informações do Procon-SP