O conglomerado farmacêutico, Aztrazeneca, em parceira com a Universidade de Oxford, concedeu os primeiros números à Anvisa. A agência pretende analisar os dados de forma contínua e parcial. O objetivo, então, é acelerar a distribuição e aplicação após aprovação da vacina contra o novo coronavírus.
Esse processo chamado de “substituição contínua” principiou ontem, quinta-feira, dia 01 de outubro, após certa redução de exigências. A Anvisa, na última terça-feira, dia 29 de setembro, simplificou os registros para vacinas contra a Covid-19. O governo tomou essa medida exclusivamente para a protocolização de imunizantes contra o vírus.
A vacina está sendo desenvolvida pela farmacêutica britânica em parceira com a Universidade de Oxford. Já no Brasil, A Função Oswaldo Cruz (Fiocruz) é a agência responsável pela produção do fármaco contra o novo coronavírus. Ela submeterá, a princípio, os testes feitos pela Aztrazeneca a uma etapa de análise que não inclui seres humanos.
A vacina britânica é uma das grandes apostas internacionais de imunização da população contra a Covid-19. Portanto, o governo brasileiro demonstrou interesse em adquirir 30 milhões de doses da vacina entre dezembro e janeiro do ano que vem.
No entanto, no início do presente mês, houve um momento de tensão em torno do imunizante britânico. Uma das pacientes voluntárias apresentou efeitos colaterais adversos após aplicação do fármaco. Porém, os especialistas retomaram os teses de fase 3 poucos dias depois.
Enquanto isso, o marco de 145 mil mortes por Covid-19 deve ser alcançado até o fim desta sexta-feira, dia 02 de outubro. Ao mesmo tempo, os grandes centros urbanos como Manaus e Rio de Janeiro retomam suas atividades. Torçamos para que a vacina saía antes de uma segunda onda de infecção se desenvolver nas grandes cidades, como no caso de Manaus.