O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, se pronunciou recentemente fazendo um alerta sobre a nova onda da pandemia causada pela ômicron, variante da Covid-19. Para ele, esta será a etapa mais forte e grave que toda a crise sanitária provocou até o momento.
Por isso, ele traçou a meta de ministrar novas doses da vacina da Covid-19 a maiores de 18 anos de idade antes do mês de dezembro chegar ao fim. “Ninguém deve ter dúvidas: se aproxima uma forte onda da ômicron”, reforçou Boris Johnson após especialistas elevarem o nível de alerta para Covid-19 em virtude do acelerado índice de infecções.
Nesta segunda-feira, 13, o governo britânico afirmou o primeiro óbito em decorrência da variante ômicron. Este é o primeiro óbito confirmado pela cepa em todo o mundo. Para o primeiro-ministro, a disseminação da variante tem sido a causadora do aumento no número de internações por Covid-19.
Segundo autoridades oficiais de saúde do país, poderá haver um milhão de pessoas infectadas pela ômicron até o final deste mês de dezembro. Diante da gravidade no cenário, o líder conservador reforçou que é essencial deixar de lado a ideia de que a ômicron representaria a versão mais leve do vírus.
Desta forma, a melhor alternativa para se proteger desta variante e concluir o esquema vacinal com todas as doses da vacina contra a Covid-19. A variante B.1.1529, a ômicron, foi reportada à Organização Mundial da Saúde (OMS) pela primeira vez, no dia 24 de novembro de 2021, na África do Sul.
A situação epidemiológica do país tem se caracterizado por três picos de casos registrados, sendo que o último era com a variante delta. No entanto, a nova versão gera um elevado número de mutações, considerando que várias delas geram algum grau de preocupação.
“Evidências preliminares sugerem uma alta no risco de reinfecção com esta variante, em comparação com as outras versões do coronavírus. O número de casos da B.1.1.529 aparenta estar crescendo na maioria das províncias da África do Sul”, afirma a OMS.
Para o secretário de Saúde britânico, Sajid Javid, a nova variante da Covid-19, se propaga no país em um ritmo “fenomenal”. Ele ainda afirmou que a ômicron é responsável por cerca de 40% das infecções registradas em Londres. O que se sabe sobre a ômicron por hora, é que ela tem se espelhado em um ritmo acelerado e preocupante, jamais visto antes.
Neste mesmo sentido, o secretário prometeu agilizar a distribuição de doses do reforço. Para o secretário, duas doses não são o bastante, mas três doses oferecem uma excelente proteção contra infecções sintomáticas. Ele ainda afirmou que, apesar de os sintomas da ômicron serem mais leves, o sistema de saúde pode ficar sobrecarregado se o governo não agir adequadamente e com rapidez.