Primeira morte de ser humano pelo “vírus do macaco B” é registrada

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Mais um vírus vem alarmando a população chinesa, dessa vez a Herpes B ou “Vírus do macaco B”, como também foi denominado, foi registrado no país, levando o infectado a morte no final de maio, deste ano.

Este foi o primeiro caso fatal detectado em humanos no país, de acordo com o Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças.

Prevalente em macacos, o vírus Herpes B é extremamente raro em humanos, porém, quando infectado chega a ser mortal em 80% dos casos.

Mais sobre o vírus

O vírus do macaco ataca o sistema nervoso central, causando a inflamação do cérebro. Esta reação pode levar a perda de consciência entre outros sintomas como:

  • Náuseas
  • Vômitos
  • Febre

O diagnóstico do vírus Herpes B pode ser feito, através da análise de amostras de sangue e saliva.

A transmissão ocorre por meio da exposição a fluidos corporais dos primatas, que pode acontecer através de arranhões, mordidas e até durante a dissecação, portanto, o grupo de risco da doença costuma ser veterinários, cientistas ou pesquisadores que trabalham diretamente com esses animais.

Já a transmissão de humano para humano foi documentada apenas uma vez nos Estados Unidos da América (EUA), de acordo com Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país.

Ainda de acordo com os pesquisadores, tanto o vírus do herpes B quanto o novo coronavírus são consequências dos saltos virais entre as espécies.

O que é salto viral?

Os saltos virais são quando um vírus adquire a capacidade de infectar e se espalhar entre indivíduos de uma nova espécie de hospedeiro, como por exemplo, os vírus de animais que invadiram hospedeiros humanos como o HIV de chimpanzés, coronavírus Sars de morcegos e vírus influenza A de pássaros.

Diante disto fica claro como a interação entre humanos e animais deve ser realizada com muito cuidado e segurança, a fim de não ocorrer nenhum tipo de contaminação viral.

Primeira morte na China

Já sobre o primeiro caso de morte humana do vírus do Macaco, que ocorreu em maio de 2021 na China, o infectado era um servidor de um Instituto Chinês de Pesquisa, especializado na reprodução de primatas.

O homem havia trabalhado na dissecação de dois macacos ainda em março. Logo após esse contato, o indivíduo começou a apresentar episódios de febre e vômitos durante um mês, até falecer no mês seguinte aos sintomas.

Apesar de o caso deixar o país em alerta, muitos especialistas afirmam que é improvável que o vírus do macaco sofra mutações de forma que comece a se espalhar rapidamente entre os humanos.

Veja também: Doença rara “Varíola dos Macacos” é identificada nos EUA

Paloma Andrade

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