Presidente do Senado diz que Lula e Bolsonaro têm responsabilidade de promover a paz no país

Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, fez nesta segunda-feira (11) o primeiro comentário sobre a morte do guarda municipal Marcelo Arruda, que foi morto pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com Rodrigo Pacheco, cabe aos líderes políticos mais “expressivos”, como Lula e Jair Bolsonaro (PL), a missão de tentar promover a paz para desencorajar atos de violência impulsionados por ideologias políticas. “A Responsabilidade é dos líderes políticos, principalmente os que disputam eleição, e que têm debaixo de si uma grande militância política e adeptos no Brasil todo. E me refiro ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Lula”, começou o senador.

Segundo ele, a responsabilidade desses líderes políticos é a de provocar um pouco de paz no país. “Que se faça uma votação com discussão de ideias, com discussão de propostas”, disse o presidente do Senado, completando que o crime ocorrido em Foz do Iguaçu, no Paraná, reflete o momento político atual e deve ser classificado como uma “barbaridade”.

“Essa barbaridade que aconteceu e tirou a vida de um pai de família em plena festa de aniversário. De fato são cenas repugnantes, chocantes. Expressão pura, infelizmente, do momento político de muito ódio e intolerância. As pessoas estão se matando por motivo ideológico e político. Isso é inaceitável”, disse.

Em outro momento, Rodrigo Pacheco afirmou que, atualmente, “estamos vivendo tempo medieval em tempos modernos de rede social”. Segundo, ele, tal fato é muito ruim porque acaba por potencializar “esse aspecto que ninguém quer na democracia do nosso país”, finalizou o presidente do Senado ao se referir à violência por conta de política em tempos de eleição.

Relembre a morte do integrante do PT

Assim como publicou o Brasil123, Marcelo Arruda foi morto no momento em que comemorava seus 50 anos, em uma confraternização que tinha como tema Lula e o PT. Na ocasião, o suspeito teria chegado ao local gritando o nome de Bolsonaro e ouvido das pessoas o pedido para que ele deixasse o local.

Ele saiu, mas ressaltou que iria voltar. Alguns minutos depois, Jorge Guaranho voltou armado e atirou contra Marcelo Arruda, que conseguiu revidar.  O integrante do PT morreu no local. Já o suspeito foi socorrido e levado ao hospital em estado grave. No domingo (10), a Polícia Civil havia informado que o suspeito tinha morrido. No entanto, no final da noite do mesmo dia, a mesma corporação mudou a informação e disse que o acusado se encontra em estado estável no hospital.

Leia também: ‘O que eu tenho a ver?’, diz Bolsonaro sobre crime cometido por bolsonarista contra integrante do PT

Alisson Ficher

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