Presidente do PL diz que ‘inelegibilidade de Bolsonaro une a direita’

Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), legenda do ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL), afirmou no domingo (02), durante entrevista com canal “CNN Brasil”, que vai se reunir com dirigentes e políticos da sigla na próxima quinta-feira (06), em Brasília, para reafirmar o papel do PL e da direita no jogo político.

Esse encontro acontecerá após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter declarado Bolsonaro inelegível por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, decretando, desta forma, a sua inelegibilidade pelos próximos oito anos.  “Vamos traçar uma mesma estratégia em todo país. Mais que nunca, essa decisão [do TSE] vai unir a direita. Não concordamos com essa decisão. Sabemos que não podemos fazer nada fora da lei. Então, vamos reagir”, disse ele.

Ainda conforme o presidente do PL, deputados federais, estaduais e presidentes locais do partido foram convidados para o evento, que tratará de estratégias como uma possível pressão no Congresso para a aprovar de uma anistia a Bolsonaro.

Na sexta-feira (30), dia em que Bolsonaro foi condenado pelo TSE, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL) apresentou um projeto de lei que livra condenados por crimes eleitorais. Conforme Valdemar Costa Neto, esse mesmo texto será apresentada pelo grupo de apoio de Bolsonaro no Senado. “Vamos forçar a barra para que votem, expor quem vai votar contra ou a favor”, disse o chefe do partido.

Antes da declaração, Valdemar Costa Neto havia criticado a decisão do TSE, dizendo que o PL vai seguir firme para mostrar a lealdade ao presidente de Honra do Partido. Além disso, ele também disparou nunca ter visto um ex-chefe do Executivo ter sido condenado por falar.

“Não tem como acreditar no que está acontecendo: a primeira vez na história da humanidade que um ex-presidente perde os direitos políticos por falar. Vamos trabalhar dobrado e mostrar nossa lealdade ao Presidente Bolsonaro. Podem acreditar que a injustiça de hoje será capaz de revelar o eleitor mais forte da nação”, disse ele em uma publicação em sua rede social.

Ainda na ocasião, o chefe do PL disse que Bolsonaro seguirá sendo o maior líder da direita do Brasil. “E o resultado disso será registrado nas eleições de 2024 e 2026. Mais do que nunca, o Brasil precisa de força. É hora de superação. Bolsonaro é o maior líder popular desde a redemocratização e vai continuar sendo”, disse o presidente do Partido Liberal.

Leia também: Bolsonaro diz que Michelle ‘não tem experiência’ para a política

Alisson Ficher

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