Vladimir Putin, presidente da Rússia, autorizou nesta segunda-feira (21) o envio de militares russos para as regiões separatistas da Ucrânia. De acordo com um decreto assinado pelo chefe do Executivo do país, o envio tem como intuito: “manter a paz”.
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O documento, que foi revelado pela agência estatal “RIA”, veio à tona no momento em que Vladimir Putin anunciava o reconhecimento da independência de Donetsk e Luhansk.
“Após apelo do líder da República Popular de Donetsk, ordeno que o Ministério de Defesa da Federação Russa […] implemente, com suas Forças Armadas, no território de Donetsk a função de manutenção da paz”, disse o presidente da Rússia.
Segundo especialistas em política, a decisão do presidente pode minar o acordo de Minsk que, negociado em 2015, teve como foco um cessar-fogo nas duas regiões, que teriam em troca autonomia administrativa. Antes desse “estabelecimento da paz” no Leste da Ucrânia, ao menos 15 mil pessoas já haviam morrido.
Logo após o anúncio russo, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que o bloco vai estabelecer sanções contra a Rússia por conta da decisão de Vladimir Putin de reconhecer a independência de regiões separatistas pró-Moscou da Ucrânia.
Em um texto assinado por ela e pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, ambos afirmam que “o reconhecimento dos dois territórios separatistas na Ucrânia é uma violação flagrante do direito internacional, da integridade territorial da Ucrânia e dos acordos de Minsk”.
Outro a se pronunciar foi a porta-voz da Casa Branca, nos Estados Unidos, Jen Psaki. De acordo com ela, o presidente americano Joe Biden irá anunciar um decreto proibindo “novos investimentos, comércio e financiamento de pessoas americanas para as duas regiões separatistas do leste ucraniano”.
De acordo com Jenas Stoltenberg, secretário-geral da Otan, principal aliança militar do Ocidente da Europa, a decisão do presidente russo de reconhecer a independência de Donetsk e Luhansk serve apenas para “prejudicar ainda mais a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”.
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