Presidente da Câmara diz que Casa voltará a adotar trabalho remoto para evitar ‘nova onda’ da Covid-19

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, revelou nesta segunda-feira (17) que a Casa voltará ao modelo remoto de trabalho. O motivo: o aumento no número de novos casos da Covid-19 no país nas últimas semanas. De acordo com ele, que afirmou que a medida, a princípio, vai durar até o carnaval, a decisão foi formalizada em um ato da Mesa Diretora publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (17).

Assim como vem mostrando o Brasil123, as infecções pela variante ômicron fizeram a média móvel de casos no país aumentar mais de 600% desde dezembro. Por conta disso, informou o presidente, “considerando o recrudescimento da pandemia do coronavírus e os seus efeitos, uma parcela dos servidores desenvolverá as suas atividades prioritariamente em trabalho remoto, em caráter temporário”.

Já uma outra parte, relatou Arthur Lira, permanecerá na forma presencial, quando a presença for imprescindível ao funcionamento da Casa. Nas últimas semanas, alguns deputados testaram positivo para Covid-19 como o deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) e o líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ).

“Trabalho remoto até o Carnaval. Medida necessária até vencermos esta nova onda. Também vai nos ajudar na melhor aplicação dos recursos públicos”, disse Arthur Lira, que ainda alfinetou as companhias aéreas. “Tarifas aéreas estão altíssimas e a flexibilidade nas remarcações só acontece quando é do interesse das companhias”, disse.

Votação remota na Câmara

Essa não será a primeira vez que os deputados irão trabalhar no modo remoto. Isso porque, durante a fase mais aguda da pandemia, os parlamentares eram autorizados a registrar presença e votar pelo aplicativo da Câmara, sem terem que ir até à Casa.

Essa medida foi encerrada em outubro do ano passado com o retorno dos trabalhos presenciais, onde os deputados foram obrigados a registrar presença em pontos da Câmara. As únicas pessoas que continuaram livres da obrigação foram as gestantes e parlamentares que comprovassem alguma comorbidade.

Leia também: Justiça nega pedido de prisão contra William Bonner por incentivo à vacinação

Alisson Ficher

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