O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, usou as redes sociais para informar que o Brasil ainda não atingiu o pico de casos provocados pela variante Ômicron do coronavírus, que pode ser o vírus com propagação mais rápida em toda a história.
A cepa chegou ao país há cerca de dois meses, causando uma explosão de infecções e elevando também o número de hospitalizações e mortes pela doença.
“Depois de uma semana de muito trabalho, estou com a equipe do Ministério da Saúde analisando a última semana epidemiológico do País. Tivemos aumento de casos causado pela COVID-19 e ainda não chegamos no pico da onda causada pela Ômicron. O enfrentamento contra a doença continua”, postou Queiroga no Twitter.
Segundo o ministro, a pasta vem monitorando a pressão exercida pelos casos da variante Ômicron ao sistema de saúde e a ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “Há espaço para abertura de novos leitos e estamos apoiando os Estados sempre que necessário. A atenção primária também tem sido reforçada”, afirmou o ministro.
Na mesma sequência de posts, Queiroga disse que alguns estados já observam queda no número de casos. A expectativa do ministro é que os casos caiam em todo Brasil nas próximas semanas. “Felizmente, alguns Estados já apresentam redução de casos e esperamos que nas próximas semanas essa queda se mantenha em todo o País”, acrescentou Queiroga.
Na avaliação do ministro, a melhor proteção contra a variante Ômicron e qualquer outra cepa do coronavírus é a vacinação. Por isso, ele voltou a recomendar que a população complete o esquema vacinal com duas doses ou com a dose única, além de tomar a dose de reforço.
“Se você ainda não tomou a segunda dose e a dose de reforço, não esqueça de completar seu esquema vacinal”, alertou o ministro da Saúde.