Quem ainda não comprou os presentes de Natal, precisará desembolsar um pouco mais em 2021. De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), os preços dos presentes de Natal acumulam uma variação de 3,39% entre dezembro de 2020 e novembro de 2021.
A saber, esse valor supera as variações acumuladas em 12 meses dos quatro anos anteriores: 2020 (1,39%), 2019 (1,28%), 2018 (1,71%) e 2017 (1,02%). Embora os preços estejam com um avanço mais expressivo que os dos anos anteriores, os consumidores não devem perceber muita diferença.
Em resumo, a inflação do país acumulada no mesmo período chegou a 10,74%. Isso quer dizer que o valor está três vezes menor que a taxa inflacionária do Brasil. Contudo, vale lembrar que esses preços elevados estão apertando ainda mais o orçamento das famílias brasileiras.
Por isso, alguns até podem achar que a variação dos preços está pequena. No entanto, qualquer avanço, seja ele tímido ou expressivo, pode mexer com o rendimento das pessoas. Então, se você ainda não comprou os presentes de Natal, a recomendação é pesquisar bem para conseguir os menores preços.
Segundo o levantamento, a maior variação vem dos itens do vestuário (4,80%). Em seguida, ficaram acessórios (2,57%), recreação e cultura (2,13%) e eletrodomésticos e eletrônicos (1,73%). Isso mostra que os produtos de menor valor são os que possuem maior variação. Mas vale ressaltar que os consumidores precisam de cautela para fazer gastos no momento atual do Brasil.
“Estamos num momento de retorno gradual, ainda que a variante ômicron já esteja no radar, e é natural ver o movimento da população de realizar um consumo que foi frustrado nessa mesma época do ano passado, mesmo com um cenário de emprego e renda não convidativos. Então é importante ter cautela, planejar bem seu consumo e usar o crédito de modo responsável”, disse o economista responsável pelo estudo, Matheus Peçanha.
“Hoje a tecnologia facilita muito isso, com buscadores de ofertas. Vale aproveitar descontos e, de repente, juntar com familiares, amigos ou vizinhos pra fazer compras em quantidade e ganhar desconto no atacado”, acrescentou o economista.
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