O desabamento de uma estrutura de um imóvel de três pavimentos causou a uma família momentos de tensão na madrugada desta terça-feira (27) em Salvador, na Bahia. Isso porque, de acordo com o Corpo de Bombeiros, essas pessoas precisaram pular do primeiro andar para conseguir escapar do acidente.
Segundo a corporação, durante a fuga do local, o pai teve que arremessar a filha de dois anos para que a mãe pudesse segurá-la no térreo. Os três saíram às pressas, sem conseguir levar nenhum pertence e, apesar de todo o susto, não ficaram feridos.
Em entrevista ao jornal “BA Meio-Dia”, da “Rede Globo”, a lavradora Jassiane Dantas, moradora da casa, explicou que chovia no momento do desabamento e o imóvel ficou totalmente inclinado. Segundo ela, a família dormia e acordou com o barulho dos estalos da estrutura.
“A gente estava dormindo quando escutou um barulho imenso. Meu esposo me chamou porque a casa estava cedendo. Eu pulei do primeiro andar, ele jogou a menina para mim, e a gente saiu de casa”, comentou.
Pouco depois do acidente, agentes do Corpo de Bombeiros e também técnicos da Defesa Civil de Salvador (Codesal) chegaram ao local do acidente. Segundo a Defesa Civil, o prédio corria um alto risco de registrar novos desabamentos. Por conta disso, moradores dos imóveis vizinhos foram retirados sem conseguir levar nada.
De acordo com Sósthenes Macedo, diretor da Codesal, o prédio é uma construção executada sem a técnica devida e sem o acompanhamento de um profissional habilitado. “O prédio foi feito de forma inadequada, em uma localidade irregular próxima a um canal. Essa soma de fatores pode ter ocasionado, sim, essa inclinação que possivelmente estará no fim por tombamento”, disse.
Além disso, ele também explicou que a edificação está colapsada e que precisaria passar por esse desfecho de retirada para garantir a segurança dos proprietários e moradores das edificações laterais. Por conta disso, uma retroescavadeira da prefeitura foi utilizada para realizar a demolição da edificação e evitar que outros imóveis fossem atingidos ou que outro acidente mais grave ocorresse com algum morador.
Segundo as informações, após a demolição do prédio, as cinco famílias que moravam no local foram notificadas pela Codesal e cadastradas pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) para ter acesso ao abrigo e auxílio financeiro.
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