Preços dos alimentos ‘na porta de fábrica’ sobem 15,53% em 2021

O Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (5) o Índice de Preços ao Produtor (IPP). A saber, o índice variou 1,31% em novembro de 2021 na comparação com o mês anterior (2,26%). Essa desaceleração aconteceu devido aos decréscimos registrados por alguns setores, entre eles o de alimentos.

Em resumo, os preços dos alimentos ficaram 0,15% mais baratos em novembro. Aliás, este é o segundo mês de queda dos preços em 2021, visto que a atividade teve decréscimo apenas em junho (-0,14%), revelando que ambos os recuos foram bem leves. A propósito, alimentos consistem em uma das atividades pesquisadas pelo IBGE para compor a taxa mensal do IPP.

De acordo com o IBGE, o IPP analisa o progresso dos preços dos produtos na “porta da fábrica”, ou seja, os valores não sofrem variação com impostos e frete. O IBGE mede a evolução de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação e abrange bens de capital, intermediários e de consumo separadamente.

Os subgrupos de bens duráveis e não-duráveis também passam por análise. Assim, as informações chegam mais precisas e segmentadas ao mercado, segundo o IBGE.

Confira mais detalhes do desempenho do IPP

Segundo o levantamento, os preços dos alimentos acumulam um avanço de 15,53% em 2021. Em suma, a variação acumulada em 2021 seguiu acima dos 10% pelo quinto mês seguido. Já no acumulado de 12 meses a variação chega a 14,31%, menor patamar desde fevereiro de 2020 (11,94%).

No acumulado de 2021, o setor continua exercendo o terceiro maior impacto no IPP, de 3,99 p.p. Inclusive, as únicas atividades que exercem uma influência ainda maior no IPP em 2021 são de refino de petróleo e produtos de álcool (5,99 p.p.) e outros produtos químicos (4,81 p.p.)

O IBGE ainda revelou que os alimentos também exerceram a terceira maior influência no IPP nos últimos 12 meses, de 3,73 p.p. Nessa base comparativa, o IPP acumula forte alta de 28,36% no período, dos quais 13,15% são referentes aos alimentos. Os outros destaques do período são: refino de petróleo e produtos de álcool (6,44 p.p.), outros produtos químicos (4,86 p.p.) e metalurgia (3,15 p.p.).

Por fim, o setor de alimentos é o de maior contribuição no cálculo do IPP, respondendo por 23,90% da variação do índice, segundo o IBGE.

Leia Mais: Dólar sobe pelo terceiro pregão seguido e chega a R$ 5,71

Ruan Samarone

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