Preços das indústrias extrativas caem em novembro, após sete altas seguidas

Os preços das indústrias extrativas do país registraram uma queda de 2,05% em novembro de 2020, na comparação com outubro. A saber, o recuo interrompe uma sequência de sete altas, iniciada em abril. Dessa forma, o valor acumulado em 2020 até novembro disparou 47,23%. Aliás, a retração de novembro até diminuiu um pouco a taxa acumulada, que estava em 50,31% em outubro. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira, dia 5.

O resultado apresentado pelos preços das indústrias extrativas compõe a taxa geral do Índice de Preços ao Produtor (IPP). Nesse casoo indicador analisa o progresso dos preços dos produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete. Ou seja, o IPP mede a evolução de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação. Em suma, o levantamento engloba informações por segmentos, como atividades e categorias econômicas. Dessa forma, abrange bens de capital, intermediários e de consumo separadamente. Os subgrupos de bens duráveis e não-duráveis também são analisados.

 

Alimentos puxam a alta dos preços

De acordo com o IBGE, os preços do setor de alimentos subiram 2,76% em novembro. Este foi o quinto aumento consecutivo. No entanto, vale ressaltar a desaceleração no ritmo de aumento, visto que o valor foi o menor dos últimos cinco. Por exemplo, em outubro, houve alta de 4,67%. Dessa forma, com vários meses de avanços, o acumulado dos preços de janeiro a novembro de 2020 subiu 32,01%.

O levantamento apontou os grupos ligados à carne, à soja, à cana de açúcar e ao arroz como os que apresentaram as maiores variações no período. Aliás, superaram a média nacional. Além disso, os preços relacionados a abate e fabricação de produtos de carne e fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais subiram 4,98% e 2,80%, respectivamente. Estas foram as maiores variações em relação a outubro.

Por fim, no acumulado do ano, os preços de fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais disparou 66,66%. Em seguida, vieram os produtos de moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais (40,59%) e de fabricação e refino de açúcar (35,60%). Todos superando o valor acumulado nacionalmente (32,01%).

 

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Ruan Samarone

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