Preços da indústria química brasileira disparam 33,5% em 2021

Os preços da indústria química do país registraram um leve avanço de 0,40% em julho deste ano na comparação com o mês anterior. A saber, esta é a menor taxa positiva do setor em 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento.

Com o acréscimo do resultado, a indústria química passa a acumular uma expressiva variação de 33,54% neste ano. A propósito, essa é a quarta maior alta entre as atividades pesquisadas, atrás apenas de indústrias extrativas (66,56%), refino de petróleo e produtos de álcool (44,27%) e metalurgia (37,04%).

Aliás, a variação expressiva também fez a indústria química exercer o quarto maior impacto, de 2,9 ponto percentual (p.p.), no Índice de Preços ao Produtor (IPP) em julho, que subiu 1,94%. As três maiores influências foram de: refino de petróleo e produtos de álcool (3,73 p.p.), indústrias extrativas (3,66 p.p.) e alimentos (2,77 p.p.).

A propósito, todos esses dados fazem parte do IPP. Em resumo, o índice analisa o progresso dos preços dos produtos na “porta da fábrica”. Isso quer dizer que os valores não sofrem variação com impostos e frete.

Na verdade, o IBGE mede a evolução de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, abrangendo bens de capital, intermediários e de consumo separadamente. Nesse caso, os subgrupos de bens duráveis e não-duráveis também passam por análise. Assim, as informações chegam mais precisas e segmentadas.

Variação acumulada em 12 meses também é a quarta maior do IPP

Além disso, o IBGE revelou que os preços da indústria química brasileira saltaram 52,38% em 12 meses, encerrados em julho. Da mesma forma, o aumento só não supera as disparadas de: indústrias extrativas (95,12%), refino de petróleo e produtos de álcool (63,41%) e metalurgia (57,49%).

Já em relação ao impacto provocado pelas atividades pesquisadas, a indústria química respondeu por 4,09 p.p. do salto de 35,08% do IPP no período. Essa marca também foi superada pela influência de alimentos (7,12 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (5,25 p.p.), indústrias extrativas (4,97 p.p.).

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