O ano de 2021 começou com elevação nos preços finais dos combustíveis. Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os consumidores brasileiros pagaram 1% mais caro pelos combustíveis na primeira semana útil de janeiro de 2021. E, de lá pra cá, a situação não mudou muito.
De acordo com a ANP, a gasolina emendou a oitava semana seguida de aumento nos preços. Já o diesel ficou mais caro pela segunda semana consecutiva, após apresentar leve queda de 0,1% na semana encerrada em 23 de janeiro. Assim, o preço médio do diesel, que é o combustível mais usado no Brasil, passou a ser comercializado nas bombas a R$ 3,811 por litro, após alta de 1,3%. Da mesma forma, a gasolina registrou aumento de 1,34% e está custando R$ 4,833 por litro. E o etanol, concorrente da gasolina nas bombas, subiu 0,67% e seu litro chegou a R$ 3,311 nos postos, em média.
Aliás, esse aumento acontece em uma semana marcada um intenso debate sobre o valor dos combustíveis no Brasil. De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, o governo federal pretende modificar a estrutura de tributação do setor. A saber, Bolsonaro encaminhou na última sexta-feira (12) uma proposta para modificar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis e energia. Segundo ele, o projeto permitiria maior previsibilidade no setor, bem como reduziria os preços finais dos produtos.
A saber, em 2021, a Petrobras aumentou o preço do diesel em suas refinarias no final de janeiro e no início de fevereiro. Em resumo, o diesel ficou 4,4% mais caro em janeiro e 6% em fevereiro, até agora. Já a gasolina teve três reajustes neste ano, de 7,6% no dia 19, e de 5%, em 27 de janeiro, além de 8% no dia 9 de fevereiro. Dessa forma, o preço do diesel acumula, em 2021, um aumento de 10,9%. Já a gasolina disparou 22,2% no período.
A propósito, a variação dos preços possui como referência a chamada paridade de importação, segundo a Petrobras. Nesse caso, a companhia cita influência de fatores como cotações internacionais do petróleo e câmbio para definir o preço dos combustíveis.
Por fim, vale ressaltar que os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto. Assim, os ajustes dependem de cada dono. Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Também é bom lembrar que há livre concorrência no mercado brasileiro, podendo cada posto de combustível definir os seus reajustes. E cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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Governo de corruptos,e salafrário .
Nosso país na pobreza e só imposto e aumento da parte dessa raça. .