De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), os preços da gasolina continuam subindo para os consumidores. A última alta foi registrada de 0,8% subindo o preço na bomba de R$4,98 para R$5,02 o litro. Por isso, que hoje nós vamos indicar, se os preços da gasolina devem continuar subindo.
Há uma grande contradição, pois, por exemplo, no dia 2 de setembro a gasolina ficou 7% mais barata nas refinarias, e no dia 20 de setembro, houve a redução no preço do diesel em 5,85%. Mas, para o consumidor final, houve acréscimo nos preços da gasolina.
Assim: Se as refinarias mantêm redução de custos, por que os consumidores finais têm acréscimo no valor do combustível?
De acordo com economistas existem 2 motivos básicos que justificam o aumento do combustível nas bombas:
Toda a gasolina vendida no país possui 27% etanol anidro em sua composição. Este produto teve alta de 16,1%, considerando a alta valorização do açúcar que é o principal insumo do produto. Assim, no tempo compreendido entre 11 de setembro e 11 de novembro houve um aumento de preços do etanol anidro de R$2,83 para R$3,29 o litro.
Esse aumento causa grande impacto também nos preços do etanol hidratado, que teve alta de 12% no mesmo período, passando de R$3,37 para R$3,79.
De acordo com a ANP, a Petrobras procura segurar ao máximo os reajustes, mas as refinarias privadas não têm a mesma prática. Dessa forma, a defasagem fica em torno de 2% para a gasolina e 4% para o diesel. No caso das refinarias privadas, elas sobem o preço na região de atendimento, mas, acabam gerando elevação nos preços médios nacionais.
Outra questão a ser considerada para justificar a alta dos preços, é que o Brasil importa aproximadamente 6% da gasolina e 25% do diesel que é consumido. E, nestas importações os preços estão sujeitos às cotações internacionais.
Entre 11 de setembro e 11 de novembro houve um aumento de preços do etanol anidro de R$2,83 para R$3,29 o litro – Reprodução AdobeStockAté o final de 2022, a tendência é que o preço do combustível fique estável. E a justificativa para tanto é a política de “covid zero” colocada em prática pela China. Desse modo, há um alívio nos preços dos combustíveis no mercado internacional, causado principalmente, pelo aumento na procura de querosene de aviação e combustíveis para tráfego em rodovias.
Mas para 2023, esta política não deve permanecer, sendo que há uma estimativa de que o governo chinês anule esta medida ainda no mês de dezembro.
O setor de petróleo em 2023, deve sentir menos pressão da inflação e assim, o impacto sobre os combustíveis pode ser positivo. Desta forma é bem provável que haja um equilíbrio entre oferta e demanda o que diminuirá os preços nas bombas de combustível.
Especialistas afirmam que se o país receber mais investimentos em energia e petróleo, haverá uma entrada maior de dólares no mercado nacional. Mas o fator principal que irá incidir sobre o preço dos combustíveis é a política fiscal que deverá ser aplicada pelo novo presidente na República.
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