O petróleo despencou na sessão desta quarta-feira (6). A saber, o dia ficou marcado pelas expectativas em torno da liberação de reservas estratégicas da commodity. Isso porque a liberação pode reduzir a pressão sobre os preços internacionais do petróleo.
A saber, o barril Brent, que é a referência mundial, caiu 5,22% no pregão, para US$ 101,07 na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Já o barril de petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, tombou 5,62% e fechou o dia cotado a US$ 96,23 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Apesar do forte recuo no dia, ambas as referências ainda acumulam avanços firmes no ano. Em suma, o Brent está com ganhos de 27,4% em relação a 2021, enquanto o WTI tem uma valorização de 25% no período. Embora sejam valores expressivos, os preços dos barris chegaram a subir mais de 60% no mês passado devido à guerra na Ucrânia.
Os preços internacionais do petróleo seguem afetando todo o planeta, principalmente por causa dos conflitos no leste europeu. A saber, os Estados Unidos já proibiram a importação de petróleo e gás natural da Rússia, e países da Europa estão debatendo se também irão fazer isso ou não.
O problema é que a Rússia responde por cerca de 25% do petróleo importado pela Europa, ou seja, as sanções impostas a Rússia podem prejudicar bastante as nações europeias. Em meio a estes desafios, os investidores puderam respirar um pouco mais aliviado nesta quarta.
Em suma, aliados dos EUA planejam liberar 60 milhões de barris de petróleo nos próximos meses. Com isso, as nações deverão amparar as economias ocidentais que vêm sofrendo com os altos preços da commodity.
Por fim, o Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês) revelou que os estoques de petróleo dos EUA subiram 2,421 milhões de barris na semana passada. O resultado surpreendeu analistas, que projetavam uma queda de 1,6 milhão de barris no período. Isso também ajudou a enfraquecer os preços do petróleo nesta quarta.
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