A cesta básica do Brasil ficou mais cara em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 12 meses até setembro. Isso mostra que os preços dos alimentos subiram em todo o mais, de maneira generalizada.
Entre as capitais pesquisadas, Recife liderou os avanços no acumulado anual. Em resumo, o preço da cesta básica na capital pernambucana saltou 18,51% no período. Em seguida, ficaram João Pessoa (17,98%), Natal (17,89%), Salvador (17,01%) e Belém (16,88%).
Por outro lado, o avanço mais tímido foi registrado em Vitória, onde o preço da cesta subiu 8,41% em 12 meses até setembro. Aliás, essa foi a única variação inferior a 10%.
Outros locais também tiveram altas menos intensas no período: Porto Alegre (10,64%), Rio de Janeiro (11,05%), Curitiba (11,11%), Brasília (11,26%), São Paulo (11,48%) e Belo Horizonte (11,59%).
Embora as capitais do Nordeste e do Norte tenham registrado os maiores avanços, as cestas básicas mais caras do país vieram do Sudeste e do Sul. Veja abaixo os preços mais elevados do país:
Em síntese, estes foram os únicos locais que tiveram preços acima de R$ 700. Inclusive, São Paulo vem liderando o ranking nacional nos últimos meses, mas a diferença é pequena em relação a Florianópolis e Porto Alegre.
Na ponta de baixo da tabela, as cestas básicas mais baratas do país foram de:
A saber, estas foram as únicas capitais com preços inferiores a R$ 600.
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De acordo com o levantamento, alimentos básicos são aqueles necessários para as refeições de uma pessoa adulta durante um mês. O cálculo considera uma família composta por dois adultos e duas crianças.
A saber, a pesquisa estimou o valor do salário mínimo necessário para suprir as despesas de uma família. Em resumo, a análise levou em consideração a cesta básica de São Paulo, mais cara do país em setembro.
Nesse caso, o salário mínimo deveria valer R$ 6.306,97 em setembro. Isso corresponde a 5,20 vezes o valor do salário mínimo vigente, de R$ 1.212,00.
A pesquisa comparou o preço da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, aquele que possui descontos referentes à Previdência Social. Atualmente, a taxa é de 7,5%, e está neste nível desde março de 2020 devido à Reforma da Previdência.
Assim, o levantamento revelou que o trabalhador comprometeu 58,10% do salário mínimo líquido para comprar alimentos básicos para uma pessoa adulta em setembro. No mês anterior, o percentual havia ficado em 58,54%.
O Dieese também revelou que o tempo médio necessário para que um trabalhador adquira produtos da cesta básica chegou a 118 horas e 14 minutos em setembro. No mês anterior, o tempo médio registrado havia sido de 119 horas e 08 minutos.
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