Preço da cesta básica CAI em 12 das 17 capitais pesquisadas em setembro

cesta básica do Brasil ficou mais barata em 12 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em setembro. Isso mostra que os preços dos alimentos segue em queda no país

A saber os únicos locais onde o preço da cesta subiu foram: Belo Horizonte (1,88%), Campo Grande (1,83%), Natal (0,14%), São Paulo (0,13%) e Florianópolis (0,05%).

Por outro lado, as quedas mais expressivas vieram de Aracaju (-3,87%), Recife (-3,03%), Salvador (-2,88%) e Belém (-1,95%).

O levantamento também revelou que a cesta de São Paulo permaneceu como a mais cara do país, custando R$ 750,74. Em seguida, ficaram as cestas de Florianópolis (R$ 746,55), Porto Alegre (R$ 743,94), Rio Janeiro (R$ 714,14) e Campo Grande (R$ 711,09).

Na ponta de baixo da tabela, a cesta mais barata do país foi novamente a de Aracaju (R$ 518,68). Outros quatro locais também tiveram cestas com preços mais acessíveis em setembro: Salvador (R$ 560,31), João Pessoa (R$ 562,32), Recife (R$ 580,01) e Natal (R$ 581,53).

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Cesta compromete mais da metade do salário mínimo

De acordo com o levantamento, alimentos básicos são aqueles necessários para as refeições de uma pessoa adulta durante um mês. O cálculo considera uma família composta por dois adultos e duas crianças.

A saber, a pesquisa estimou o valor do salário mínimo necessário para suprir as despesas de uma família. Em resumo, a análise levou em consideração a cesta básica de São Paulo, mais cara do país em setembro.

Nesse caso, o salário mínimo deveria valer R$ 6.306,97. Isso corresponde a 5,20 vezes o valor do salário mínimo vigente, de R$ 1.212,00.

A pesquisa comparou o preço da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, aquele que possui descontos referentes à Previdência Social. Atualmente, a taxa é de 7,5%, e está neste nível desde março de 2020 devido à Reforma da Previdência.

Assim, o levantamento revelou que o trabalhador comprometeu 58,10% do salário mínimo líquido para comprar alimentos básicos para uma pessoa adulta em setembro. No mês anterior, o percentual havia ficado em 58,54%.

O Dieese também revelou que o tempo médio necessário para que um trabalhador adquira produtos da cesta básica chegou a 118 horas e 14 minutos em setembro. No mês anterior, o tempo médio registrado havia sido de 119 horas e 08 minutos.

Por fim, as capitais pesquisadas pelo Dieese são: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

Leia também: Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023: Bolsonaro sabe como pagá-lo

Ruan Samarone

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