Pré-candidata do PSTU diz que, caso eleita, vai desapropriar as 100 maiores empresas do país

A socióloga Vera Lúcia, pré-candidata do PSTU à Presidência da República, afirmou que, caso eleita, irá desapropriar as 100 maiores empresas do país e passar o comando dessas companhias para trabalhadores. A declaração dela foi feita nesta terça-feira (26) em entrevista organizada pelo portal “UOL” e pelo jornal “Folha de São Paulo”.

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Segundo a socióloga, 116 milhões de pessoas passam necessidades no país e, por isso, é necessário tirar bens da “burguesia” para dar aos mais necessitados. “Quando falamos de burguesia, a gente não economiza na fortuna. Dizer que é burguês uma pessoa que recebe um salário de R$ 3 mil, menos de R$ 4 mil é uma coisa absurda. Para nós, a burguesia mesmo são 315 pessoas neste país que detêm o controle das cem maiores empresas”, afirmou.

De acordo com a candidata do PSTU, a decisão acontece para satisfazer a fome desses 116 milhões. “Nós vamos tirar desses 315. É o dono do Safra, são donos do Itaú, são donos do BTG, são donos da Ambev, são do Facebook. É esse povo, essa camada, essa nata de gente que fica com toda riqueza que a classe trabalhadora produz e é controlada por ela”, disse a pré-candidata.

Caso eleita, a pré-candidata do PSTU à Presidência quer desapropriar as cem maiores empresas do país e passar o comando dessas companhias para trabalhadores. (Foto: reprodução)

Em outro momento da entrevista, Vera Lúcia confessou que não seria possível estatizar todas as empresas privadas do país em um eventual governo do PSTU. Isso porque, de acordo com ela, esse seria um processo demorado. Por conta disso, a ideia é, no começo, desapropriar as maiores empresas. “Vamos tirar esse proprietário e vamos colocar outros. Deixa de ser um proprietário privado e essa apropriação vai ser social. A empresa será controlada pelos trabalhadores e consequentemente pela população’, declarou a candidata do PSTU.

Por fim, Vera Lúcia ainda diz que seu plano de governo é colocar os bancos sob o comando do governo e as empresas desapropriadas sob o comando dos funcionários. “Ao mesmo tempo, essa população que vai decidir sobre o planejamento, a execução e o funcionamento dos serviços vai controlar também o seu governo. Vai decidir, por exemplo, o que deve ser feito, qual a prioridade, quanto vai se gastar”, concluiu a pré-candidata do PSTU, que nas pesquisas não aparece com nem um porcento das intenções de votos.

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Alisson Ficher

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