Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, informou que a cidade cogita manter a exigência do “passaporte da vacina” para liberar entrada em locais fechados como cinemas, academias, teatros e atrações turísticas, sob justificativa de que a capital fluminense deve receber um grande fluxo de turistas.
O plano inicial da prefeitura era desobrigar o passaporte da vacina quando a marca de 90% da população adulta vacinada fosse atingida. O número atualmente está em 89%. No entanto, o volume de turistas pode fazer com que as autoridades decidam pela manutenção do passaporte sanitário.
“Até este momento, não pretendemos abrir mão da exigência do passaporte. Esperamos algum controle, por parte do governo federal, sobre a vacinação daqueles que chegam ao Rio. A cidade receberá muitos turistas, e não há esse controle sobre quem chega nos aeroportos, por exemplo”, disse o secretário.
Se regra mudar, passaporte da vacina pode ser suspenso no Rio de Janeiro
Para entrar no Brasil, os passageiros vindos de fora devem apresentar exame PCR negativo para Covid-19 feito nas últimas 72h antes do embarque ou um teste antígeno feito nas últimas 24h. Se o governo federal passar a exigir o comprovante de vacinação para quem chega ao país, a Prefeitura do Rio de Janeiro pode suspender a obrigatoriedade do passaporte da vacina.
“Se até o próximo dia 30 esse controle estiver sendo realizado, avaliaremos os índices de internação, contágio e vacinação, e pode ser que optemos por suspender a obrigatoriedade do passaporte. Mas, até este momento, os cartões de vacinação vão seguir sendo exigidos por tempo indeterminado”, afirmou Soranz.
O passaporte da vacina é uma exigência no Rio de Janeiro desde o dia 15 de setembro e pode ser emitido através do aplicativo ou do site Conecte SUS, do Ministério da Saúde. O certificado de vacinação físico, que deve estar carimbado por um agende de saúde, também é aceito.