População subocupada do país cai para 7,4 milhões de pessoas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (24) os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Dentre as informações reveladas, o IBGE destacou que a população subocupada do Brasil manteve a tendência de queda observada nos últimos meses.

Em resumo, a população subocupada é composta por pessoas subutilizadas em seu trabalho, ou seja, que poderiam trabalhar mais do que realmente o fazem. Aliás, o IBGE traz a denominação “população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas”.

Para calcular o número de pessoas subocupadas, a PNAD Contínua define qual é a população ocupada do país. Em suma, essa denominação se refere às pessoas que realizam suas atividades durante horários normais de trabalho. Em outras palavras, são os trabalhadores que não são subutilizados, como no caso da população subocupada.

De acordo com o IBGE, a pandemia da Covid-19 ajudou a impulsionar a população subocupada do Brasil nos últimos tempos. O indicador segue em alta na base anual, mas reverteu o avanço na comparação trimestral e agora está em queda.

Veja mais detalhes do levantamento do IBGE

A saber, a população ocupada cresceu 3,0% no quarto trimestre, em relação ao trimestre anterior. Isso representa um acréscimo de 2,8 milhões de pessoas nessa condição. Já no comparativo anual, o número disparou 9,8%, aumento de 8,5 milhões de pessoas ocupadas no país.

Por sua vez, a população subocupada atingiu 7,4 milhões de pessoas entre outubro e dezembro de 2021. Na comparação com o trimestre anterior, houve uma queda de 5,2% (redução de 402 mil pessoas). Por outro lado, em relação ao último trimestre de 2020, o indicador cresceu 7,3% (+6,9 milhões de pessoas).

O IBGE também revelou que a população subutilizada caiu para 28,3 milhões de pessoas no período. Esse valor representa um decréscimo de 7,8% em três meses (menos 2,4 milhões de pessoas) e de 12,9% em um ano (menos 4,2 milhões de pessoas).

Por fim, a taxa composta de subutilização ficou em 24,3%, queda de 2,2 pontos percentuais (p.p.) frente ao trimestre anterior (26,5%). Além disso, quando comparada ao trimestre de outubro a dezembro de 2020, a taxa caiu 4,5 p.p., visto que a taxa estava em 28,8% no período.

Aliás, em 2020, a taxa média de subutilização ficou em 27,2%, segundo maior nível da série histórica, atrás apenas do resultado de 2020 (28,2%).

Leia Mais: Confiança da indústria cai pelo 7º mês seguido, aponta FGV

Ruan Samarone

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