População desalentada no Brasil chega a 4,8 milhões em janeiro

A população desalentada no Brasil caiu 6,3% no trimestre móvel encerrado em janeiro deste ano, na comparação com o trimestre móvel anterior. Em números absolutos, a população desalentada atingiu 4,8 milhões de pessoas no período.

Aliás, havia 322 mil pessoas desalentadas a mais no país entre agosto e outubro do ano passado do que entre novembro de 2021 e janeiro deste ano.

Já na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2020, a população desalentada ficou 18,7% menor. À época, havia 1,1 milhão de pessoas a mais nessa condição no país.

Da mesma forma, o percentual de desalentados na força de trabalho também ficou menor em ambas as comparações. A saber, o percentual atingiu 4,2% entre novembro do ano passado e janeiro deste ano, o que representa um recuo de 0,3 ponto percentual (p.p.) na comparação com o trimestre móvel anterior.

Em relação ao trimestre móvel encerrado em janeiro de 2021, a queda foi um pouco mais expressiva, de 1,2 p.p., visto que a taxa estava em 5,4% no período.

Todos esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A propósito, o instituto divulgou as informações na sexta-feira (18).

Veja mais detalhes do levantamento do IBGE

Em resumo, a pandemia da Covid-19 é a principal razão para que os resultados sejam mais expressivos na comparação anual do que na trimestral. A crise sanitária, decretada em março de 2020, trouxe muitas incertezas aos mercados globais e afundou a economia da maioria dos países.

Dessa forma, a população desalentada do Brasil disparou em 2020, bem como o percentual de desalentados. Muita gente acabou perdendo seus empregos e a renda da população ficou cada vez mais enfraquecida.

Contudo, os desafios enfrentados pelo país em 2021 com a crise sanitária foram ainda mais severos, com recordes de casos e mortes. Por isso que há quedas tanto no comparativo anual quanto no trimestral. Inclusive, os recuos das taxas dos indicadores em relação ao  trimestre móvel anterior, apesar de tímida, é um indicativo da melhora da situação do país.

Por fim, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre encerrado em janeiro. O nível ficou 0,9 p.p. menor que a taxa registrada entre agosto e outubro de 2021 e 3,3 p.p. menor que o nível registrado no trimestre móvel encerrado em janeiro do ano passado.

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Ruan Samarone

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